Um entre cada cinco tablets vendidos no mundo é xing-ling

As vendas de tablets no mundo tiveram um aumento vertiginoso no último ano, crescendo em 1.350% – claro, por causa do iPad, que (re)inaugurou a categoria. Com o sucesso do tablet da Apple, a concorrência seguiu atrás: tanto grandes empresas conhecidas (Samsung, Motorola, Asus etc.), como marcas “genéricas”, os famosos xing-ling. E parece que eles […]

As vendas de tablets no mundo tiveram um aumento vertiginoso no último ano, crescendo em 1.350% – claro, por causa do iPad, que (re)inaugurou a categoria. Com o sucesso do tablet da Apple, a concorrência seguiu atrás: tanto grandes empresas conhecidas (Samsung, Motorola, Asus etc.), como marcas “genéricas”, os famosos xing-ling. E parece que eles fazem um sucesso enorme: no primeiro trimestre, um de cada cinco tablets vendidos no mundo era xing-ling.

Esses tablets genéricos têm várias coisas em comum: têm especificações inferiores – telas piores, versões antigas do Android, processadores de geração anterior – mas incluem saídas, portas e câmeras para atrair consumidores que querem pagar barato. Por isso quem tem um tablet xing-ling pode contar, por exemplo, com uma saída HDMI – ao contrário do iPad, que precisa de adaptador – mas tem que sofrer com telas de qualidade inferior rejeitadas por grandes fabricantes.

Claro que esses tablets fazem sucesso na China e em outros mercados emergentes. E parece que os xing-lings são importantes para que o tablet seja adotado de forma mais ampla, apesar da experiência inferior. Segundo Richard Shim, analista sênior da DisplaySearch:

O surgimento do mercado de tablets genéricos é um sinal de que o mercado está reagindo a esse lucro alto [das fabricantes], e está tentando dar aos consumidores um preço menor, para estimulá-los a adotarem os tablets. No curto prazo, o custo disso provavelmente será uma experiência de usuário menos que ideal.

A pesquisa foi realizada pela DisplaySearch, e inclui as vendas de tablet PCs feitas no mundo todo. A Apple domina as vendas de tablets, com 54% de participação. Logo atrás chegam os genéricos, com 20%. Os outros tablets, de marcas oficiais, são agrupados sem cerimônia na categoria “outros”, e completam as vendas totais. Veja mais informações aqui: [DisplaySearch via PC World]

Foto por Sébastien Cevey/Flickr

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