_Internacional

Do dinheiro perdido em tsunami no Japão, US$78 milhões foram devolvidos aos donos

Nos cinco meses que se passaram após o desastroso terremoto e tsunami que atingiram o Japão, quase US$78 milhões em dinheiro foram encontrados pelos sobreviventes entre os escombros – e foram devolvidos. O dinheiro foi recuperado de incontáveis carteiras e bolsas abandonadas, assim como de 5.700 cofres levados pela água no litoral. Ao que parece, […]

Nos cinco meses que se passaram após o desastroso terremoto e tsunami que atingiram o Japão, quase US$78 milhões em dinheiro foram encontrados pelos sobreviventes entre os escombros – e foram devolvidos.

O dinheiro foi recuperado de incontáveis carteiras e bolsas abandonadas, assim como de 5.700 cofres levados pela água no litoral. Ao que parece, um desses cofres tinha o equivalente a US$1 milhão. Mas o que essas pessoas estavam fazendo com tanto dinheiro em casa e no bolso? Do Daily Mail:

Não é incomum para os japoneses manter grandes quantidades de dinheiro em casa e nos escritório, especialmente nas regiões costeiras, onde empresas de pesca preferem lidar com transações em dinheiro.

Segundo o jornal, em dado momento havia tantos cofres que a polícia não tinha mais onde guardá-los. Mesmo agora, segundo a polícia da província de Miyagi, toda semana são entregues cofres a eles. A polícia já contratou especialistas para abrir os cofres, e os donos estão sendo contatados com base nas informações pessoais contidas dentro dos cofres.

“O fato de que estes cofres foram levados pela água significa que as casas foram levadas pela água também”, [disse Koetsu Saiki, da Polícia da Prefeitura de Miyagi.] “Primeiro tivemos que determinar se os donos estavam vivos, e então descobrir para onde eles evacuaram.” (…)

“[O] fato de que substanciais 2,3 bilhões de ienes em dinheiro foram devolvidos a seus donos mostra o alto nível de conscientização ética no povo japonês”, diz Ryuji Ito, professor emérito da Universidade Municipal de Yokohama.

Sim, a situação provavelmente seria outra no Brasil, mas isso não importa: é bom ver como um povo castigado por dois desastres naturais consegue se reerguer tão rápido, e sem deixar a ética de lado. [Daily Mailfoto via AP]

Sair da versão mobile