Usando o Atrix, o smartphone/notebook da Motorola

O Atrix – que se chamará Olympus no Brasil – já é um belo smartphone por si só – dual-core de 1GHz e 1GB de RAM deixam as coisas beeeem rápidas – mas ele fica ainda mais útil quando você o encaixa no dock para laptop e se prepara para trabalhar de forma pesada pelo […]

O Atrix – que se chamará Olympus no Brasil – já é um belo smartphone por si só – dual-core de 1GHz e 1GB de RAM deixam as coisas beeeem rápidas – mas ele fica ainda mais útil quando você o encaixa no dock para laptop e se prepara para trabalhar de forma pesada pelo celular.

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Há dois jeitos de colocar o celular em modo desktop, seja pelo HD Dock, que tem três portas USB e o permite usá-lo como um mini nettop, ou no netbook próprio da Motorola, que tem tela, teclado e trackpad embutidos. Os dois modos recarregam seu celular, e o laptop promete 8 horas de bateria (deduzindo que você comece a brincar com os dois aparelhos 100% carregados, claro).

Assim que você começa a navegar, as opções básicas do celular, claro, surgem numa janela menor (que pode ser aumentada), mas a sacada é ter uma versão de desktop do Firefox na mão para um trabalho mais “sério”. E, sim, ele tem suporte ao Flash 10.1.

O Firefox roda em alta velocidade, carregando o Giz numa velocidade bem aceitável, especialmente porque estamos falando de um smartphone. Ele lidou muito bem com vídeos em 720p no YouTube e rodou ainda melhor os vídeos em 720p dentro do aparelho. A Motorola não pretende adicionar mais aplicativos em seu laptop além do Firefox – a ideia é deixá-lo como um laptop voltado para internet, tipo o netbook do Chrome OS. Então podemos chamá-lo de netbook do Firefox, não?

Caso essa seja a versão final da máquina, o trackpad é um pouco chatinho, mas o teclado é sólido, mesmo sendo pequeno e tendo teclas no formato chiclete. A tela de 11,6″ é definitivamente uma tela de netbook, com ângulo de visão limitado, mas decente o bastante para algo movido por um celular.

O bacana é que você continua tendo acesso à interface do celular direto do laptop, ou seja, você pode executar qualquer app do aparelho numa tela maior. Isso significa rodar jogos, fazer ligações ou qualquer coisa. E, claro, o smartphone ainda se recarrega enquanto está conectado.

Falando do telefone em si, o Atrix/Olympus é firme. Segurá-lo me faz lembrar do Galaxy S, da Samsung, se eles não tivessem feito uma traseira tão plastificada. Ele é leve. E tem um telão. E acho que rodar bem uma versão de desktop do Firefox é um indício claro de que a experiência no Android é rápida demais.

Baseado nessas primeiras impressões, a combinação do Atrix + dock e o dock do laptop é uma combinação fortíssima de computação móvel. É tudo baseado na nuvem, como no netbook do Google Chrome OS, mas ainda tem os benefícios de ser um Android. É um tanto estranho ver a Motorola ser a primeira a fazer isso, e ainda mais estranho pensar que ela escolheu o Firefox ao invés do Chrome – que em tese poderia ter algum tipo de funcionalidade entre o Android e o Chrome OS no futuro.

Eu já posso ver o Google adicionando essa funcionalidade em todos os smartphones com Android no futuro, transformando cada Android num potencial computador com Chrome OS. Isso não seria demais?

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