Varíola dos macacos: terceiro caso é confirmado em Porto Alegre

O paciente, um homem de 51 anos, é morador de Portugal e estava a passeio no Brasil. Seu quadro é estável e ele segue em isolamento
Sintomas e transmissão varíola dos macacos - Imagem mostra vírus visto através de microscópio.
Imagem: PHIL/CDC/Reprodução

Foi confirmado na noite deste domingo (12) o terceiro caso de varíola dos macacos no Brasil. O paciente, um homem de 51 anos, é morador de Portugal e estava a passeio na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Seu quadro é estável e ele está em isolamento domiciliar. 

De acordo com o Ministério da Saúde, “todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de um caso suspeito de monkeypox”. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contribuiu no rastreamento de pessoas que tiveram contato com o paciente infectado, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) já foi notificada sobre o caso.

O resultado positivo para a varíola dos macacos foi confirmado laboratorialmente por RT-PCR pelo Instituto Adolf Lutz de São Paulo (IAL/SP). Agora, o paciente está sendo monitorado pelas Secretarias de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul e do Município de Porto Alegre.

Há outros dois casos da doença confirmados no Brasil. O primeiro, identificado na cidade de São Paulo, trata de um homem de 41 anos com histórico de viagem para Portugal e Espanha. Ele está em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas.

O segundo paciente é um homem de 29 anos que vive em Vinhedo, no interior de São Paulo. Ele também viajou recentemente para Portugal e Espanha, testando positivo para a varíola dos macacos no último sábado (11).

A varíola dos macacos é transmitida através do contato direto com as lesões de pessoas infectadas, gotículas respiratórias ou materiais infectados, como roupas e lençóis de cama. O uso de máscaras e a boa higienização das mãos são os principais aliados no combate à doença. 

A infecção não costuma causar quadros graves. A maioria dos pacientes apresenta febre inicialmente, que pode ser acompanhada por dores de cabeça, dores no corpo, calafrios, exaustão e inchaço nos linfonodos. Feridas na pele similares às da catapora também são marca registrada da doença.

Carolina Fioratti

Carolina Fioratti

Repórter responsável pela cobertura de saúde e ciência, com passagem pela Revista Superinteressante. Entusiasta de temas e pautas sociais, está sempre pronta para novas discussões.

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