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Vazamento de dados em Cingapura expõe 14 mil pessoas com HIV

Registros médicos e informações de contato de milhares de cidadãos e visitantes estrangeiros em Cingapura foram vazados na internet, de acordo com um alerta enviado pelo Ministério da Saúde do país. Em um comunicado no site oficial, o ministro disse que informações médicas confidenciais de cerca de 14.200 indivíduos diagnosticados com HIV foram expostos. “A […]

Cerca de 100 estudantes formam laço da AIDS durante um programa de conscientização na escola em 2006, em Singapura. Crédito: AP

Registros médicos e informações de contato de milhares de cidadãos e visitantes estrangeiros em Cingapura foram vazados na internet, de acordo com um alerta enviado pelo Ministério da Saúde do país.

Em um comunicado no site oficial, o ministro disse que informações médicas confidenciais de cerca de 14.200 indivíduos diagnosticados com HIV foram expostos.

“A informação foi revelada ilegalmente online”, diz. “Estamos trabalhando com as parceiros relevantes para desabilitar o acesso às informações”.

O Ministério da Saúde disse que os dados estavam em posse de um cidadão americano chamado Mikhy K Farrera Brochez, que foi preso preventivamente em Cingapura em 2016 e condenado por diversas acusações de fraude e tráfico de drogas. O ministro disse que Brochez mentiu sobre seu status HIV para obter um visto de emprego no país.

Brochez, que não foi encontrado para dar a sua versão, aparentemente foi deportado após cumprir sentença de 28 meses. O Ministério da Saúde disse que sua atividade criminosa foi auxiliada por seu parceiro, um médico de Cingapura que já foi chefe da Unidade de Saúde Pública Nacional.

Citando uma instituição de caridade local, a CNN noticiou na segunda-feira (28) que embora a lei que proíbe turistas HIV positivos de entrarem em Cingapura tenha sido relaxada, eles ainda não podem receber vistos de emprego nem status de residente permanente.

Os registros expostos pertencem a 5.400 cidadãos de Cingapura diagnosticados com HIV antes de janeiro de 2013 e 8.800 estrangeiros diagnosticados antes de dezembro de 2011, conforme as informações do Ministério da Saúde.

“Embora o acesso a informações confidenciais tenham sido desabilitadas, elas ainda estão em posse de uma pessoa não autorizada, e ainda podem ser reveladas publicamente no futuro”, diz o site. “Estamos trabalhando com parceiros relevantes para fazer uma varredura pela internet por sinais de outras publicações das informações”.

[CNN]

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