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Parece que a Verizon quer vender o Tumblr, mas ninguém ainda quer comprar a plataforma

A Verizon, que comprou o Yahoo, tem planos de vender o Tumblr, segundo reportagem do Wall Street Journal. Empresa diz que não comenta rumores.

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Tumblr.com

Seis anos após ser comprado por US$ 1,1 bilhão pelo Yahoo, a plataforma de blog Tumblr e seus 550 milhões de usuários mensais está à venda e sem indicação de ninguém que queira comprar.

O Yahoo — que fez parte da Oath e que agora é Verizon Media Group — comprou a startup por um bilhão, embora nunca tivesse ficado claro como a plataforma poderia gerar lucros. Apesar de ser um lugar importante na cultura de internet e de fãs de nichos, o Tumblr ainda se esforçou para sair do vermelho.

O Wall Street Journal reporta que a Verizon está tentando se desfazer do negócio, mas não há indicação de compradores em potencial nem a fração da grana que a companhia espera recuperar. Segundo um funcionário da plataforma, os primeiros funcionários ficaram sabendo sobre a venda por meio da reportagem do Wall Street Journal e a liderança ainda não tratou do assunto com a equipe do serviço.

O Tumblr recentemente agitou sua base de usuários ao lançar políticas que proíbem a publicação de pornografia — algo que sempre foi um pouco solto na plataforma. Acredita-se que o Tumblr tenha feito isso como uma resposta direta à possibilidade de o app poder deixar a App Store, da Apple, por conter pornografia infantil. Apesar das boas intenções de mudança de política, o movimento contra algumas manifestações eróticas foi bastante impopular.

Ao BuzzFeed, o vice-presidente do Pornhub disse que tem interesse no Tumblr e, caso o negócio se confirme, iria liberar a pornografia no site. No entanto, como nota o TechCrunch, a companhia costuma fazer jogadas de relações pública para aparecer na mídia. Então, enquanto não houver uma proposta oficial, é melhor desconfiar.

O fundador do Tumblr, David Karp, deixou a empresa há pouco mais de um ano.

Um porta-voz da Verizon disse ao Gizmodo que “não comenta rumores”.

[WSJ]

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