Esta nova arma impressa em 3D é muito mais ameaçadora e mais barata

Após o agito de algumas semanas atrás, o barulho ao redor da arma impressa em 3D da Defense Distributed começou a diminuir. Isso provavelmente tem relação com a remoção da planta da arma do Mega por Kim Dotcom, e também com o fato de que, sinceramente, a arma em si não era exatamente uma ameaça […]

Após o agito de algumas semanas atrás, o barulho ao redor da arma impressa em 3D da Defense Distributed começou a diminuir. Isso provavelmente tem relação com a remoção da planta da arma do Mega por Kim Dotcom, e também com o fato de que, sinceramente, a arma em si não era exatamente uma ameaça imediata. Mas quando uma ameaça acaba, um novo perigo aparece no horizonte. E qualquer medo que você tenha desta nova encarnação da arma 3D impressa pode realmente ser justificado.

Enquanto a arma da Defense Distributed chamada Liberator era bom para um tiro extremamente caro antes de se tornar inútil, a sua sucessora custa cerca de US$ 25, pode ser impressa em uma impressora própria para consumidores finais, e é boa para, como mostra o vídeo, ao menos nove tiros – com potencial para muito mais.

Desenvolvida por um engenheiro de Wisconsin que se identifica anonimamente como “Joe” e nomeou sua criação “Lulz Liberator”, a arma é feita de plástico ABS genérico, o mais comum usado em impressoras 3D. E segundo Joe, o material barato é mais resistente do que o plástico ABS usado em impressoras mais caras como a Stratasys Pro usada pela Defense Distributor. Aparentemente, as tentativas de usar a Stratasys fizeram o cano da arma explodir o que, geralmente, não é o ideal.

Contribuindo para seu status mais resistente, a Lulz Liberator também tem um pouco mais de metal que a sua antecessora: parafusos tradicionais substituíram os pinos plásticos. E, para fazer com que ela seja (discutivelmente) legal, o mesmo pedaço de aço não-funcional colocado na Liberator aparece na Lulz, permitindo que ela seja reconhecida por detectores de metal.

E é claro, como você espera de uma arma de plástico, ela ainda não funciona perfeitamente. Alguns dos parafusos e o pino de disparo tiveram que ser substituídos ao longo do vídeo, e depois de cada tiro, o cartucho de munição não explodiu, mas expandiu o suficiente para exigir umas marteladas antes de ficar pronto para ser usado normalmente. Mas mesmo com essas falhas a mensagem é clara: armas impressas em 3D muito mais ameaçadoras são possíveis – e elas têm o potencial de serem baratas.

E diferentemente do grande anúncio feito pela Defense Distributed, Joe não tem planos de colocar a sua Lulz Liberator online. E a sua hesitação não é muito surpreendente considerando que o Departamento de Estado forçou a Defense Distributed a remover suas plantas, citando violação no controle de exportação.

Joe não alega ter raízes anarquistas como Cody Wilson, o fundador da Defense Distributed. Mas ele acredita que ele e Wilson têm o mesmo ideal. De acordo com Joe, “eu concordo com a ideia de Cody de que esta é a fusão perfeita da primeira e da segunda emenda [da Constituição dos Estados Unidos]”.

A palavra “perfeito”, aparentemente, é um termo bastante subjetivo. [Forbes]

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