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Vídeo mostra como a NASA modifica as imagens do Hubble

Todos nós já vimos pelo menos uma foto panorâmica impressionante do Hubble. Elas não são apenas fotografias, mas sim composições digitais de duas ou mais imagens com escala de cinza tiradas com câmeras diferentes de dentro do telescópio espacial. Este vídeo mostra exatamente como eles fazem essa manobra. [youtube p5c1XoL1KFs] O vídeo mostra como a […]

Todos nós já vimos pelo menos uma foto panorâmica impressionante do Hubble. Elas não são apenas fotografias, mas sim composições digitais de duas ou mais imagens com escala de cinza tiradas com câmeras diferentes de dentro do telescópio espacial. Este vídeo mostra exatamente como eles fazem essa manobra.

[youtube p5c1XoL1KFs]

O vídeo mostra como a imagem do NGC 3982 — uma galáxia em espiral há 68 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Ursa Maior — foi feita utilizando sete imagens em escala de cinza com três câmeras do Hubble. O processo todo de escala, rotação, alinhamento e processamento de cor, recuperação de falhas e pixels perdidos demorou 10 horas. Isso não tem nada a ver com a forma que o Photoshop processa os arquivos RAW: a informação “crua” nessas câmadas são todas em escala de cinza e registram luz invisível — e luz visível também. Como o vídeo mostra, a cor da imagem final é falsa e escolhida pelos cientistas para destacar detalhes selecionados.

Mas a composição com Photoshop não quer dizer que as imagens são falsas — mesmo que em alguns casos elas pareçam algo completamente fantasioso. E também não quer dizer que se nós estivermos em uma nave espacial, todas as imagens feitas pelo Hubble seriam diferentes do que veríamos ao vivo.

O processo de photoshopar as imagens apenas transforma a informação crua de forma que nós, humanos, consigamos olhar e entender. Nossos olhos são capazes de registrar uma parte muito limitada do espectro eletromagnético, de 390 a 750 nanômetros, enquanto o Hubble é capaz de enxergar espectros ultravioletas e próximos de infravermelho. Isso significa muito mais detalhes em comparação aos nossos simples olhos.

Os cientistas têm de escolher como representar esse tipo de informação de forma que nós consigamos entender de forma direta. Às vezes eles utilizam representação natural, uma escolha bem mais próxima do que nós veríamos se olhássemos pelas lentes das câmeras dentro da nave espacial. Já em outros casos, eles escolhem cores representativas, que os ajudam a destacar detalhes invisíveis do objeto — aqueles que só podem ser capturados usando luz infravermelha ou ultravioleta. E às vezes eles mostram a imagem com cores reforçadas, uma forma hiperrealista que exibe vários detalhes escondidos. [HubbleSite]

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