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Vírus brasileiro faz tática “chupa cabra” de bancos evoluir para máquinas de cartão

Você já deve ter ouvido falar num golpe clássico de caixas eletrônicos, o “chupa cabra”: o ladrão substitui o bocal em que você coloca o cartão no banco e ele copia seus dados. Mais tarde, o ladrão coleta tudo e faz a festa. Pois bem, isso é trabalhoso demais. Por que não adaptar um vírus […]

Você já deve ter ouvido falar num golpe clássico de caixas eletrônicos, o “chupa cabra”: o ladrão substitui o bocal em que você coloca o cartão no banco e ele copia seus dados. Mais tarde, o ladrão coleta tudo e faz a festa. Pois bem, isso é trabalhoso demais. Por que não adaptar um vírus e colocá-lo nas maquininhas de cartão de crédito que todo estabelecimento usa? É isso que um novo e perigoso vírus, criado no Brasil, faz.

A existência vírus foi divulgada pela Kaspersky, e a forma como ele funciona dá medo: apesar de ser uma adaptação do que os “chupa cabras” faziam, ele não requer nenhuma modificação física nas máquinas de pagamento. Segundo o G1:

O software malicioso era instalado no computador, onde a máquina está conectada pela porta USB ou serial. Quando o cartão é lido pela máquina e a senha é digitada, os dados são enviados pelo computador via USB. O vírus captura esses dados e os envia para o criminoso, permitindo que o cartão seja clonado.

Felizmente, o vírus só conseguiu fazer o serviço em máquinas antigas — apesar de a Kaspersky não especificar quão antigas. Segundo a consultoria de segurança, as versões mais modernas têm sistemas de proteção adicionais. E podemos ficar ainda mais aliviados, já que a Kaspersky diz que as empresas fornecedoras das máquinas antigas já atualizaram os softwares dos equipamentos, o que em tese breca a proliferação da praga. Mas é bom ficar de olho bem aberto: quatro versões distintas da praga foram encontradas e os russos que manjam de segurança dizem que trata-se de um tipo de ataque em “franco crescimento” no mundo. Deixem meu cartão em paz, por favor. [G1]

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