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O Volcán de Fuego, na Guatemala, está novamente em erupção, e as fotos são assustadoras

Um dos vulcões mais violentos da Guatemala está de volta. Menos de seis meses depois de uma grande erupção que matou mais de 150 pessoas, o Volcán de Fuego ganhou vida na madrugada de segunda-feira. A lava borbulhante e uma imensa nuvem de cinzas visível do espaço ameaçaram as vidas de 4.000 pessoas, que foram forçadas […]

Moises Castillo/AP

Um dos vulcões mais violentos da Guatemala está de volta. Menos de seis meses depois de uma grande erupção que matou mais de 150 pessoas, o Volcán de Fuego ganhou vida na madrugada de segunda-feira. A lava borbulhante e uma imensa nuvem de cinzas visível do espaço ameaçaram as vidas de 4.000 pessoas, que foram forçadas a sair de suas casas e buscar locais seguros.

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O Volcán de Fuego tem estado bastante ativo neste ano, com erupções notáveis em fevereiro, junho e agora em novembro. A erupção desta semana foi precedida por pequenas nuvens de cinzas que começaram a soprar de sua cúpula na semana passada antes da pirotecnia na noite de domingo, até as primeiras horas de segunda-feira.

INSIVUMEH, a agência da Guatemala responsável pelo monitoramento de vulcões, disse em um comunicado que a pluma de cinzas atingiu cerca de 20.000 pés (pouco mais de 6 quilômetros) acima do nível do mar e enviou cinzas a quase 32 quilômetros da erupção.

De acordo com o CONRED, a agência de preparação para desastres da Guatemala, flashes de lava subiram até 3.280 pés (quase 1 quilômetro) acima da cratera do Volcán de Fuego. O vulcão também jogou detritos a centenas de metros em todas as direções, e alguns fluxos moderados de lava foram observados rastejando pelos seus flancos. A madrugada e a manhã deram à cena uma sensação apocalíptica.

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Embora as fotos sejam assustadoras, essa erupção até agora (felizmente) não se compara àquela de junho. Naquela, as cinzas subiram no céu antes de correr de volta pelos flancos do vulcão como fluxos piroclásticos — uma mistura super quente de cinzas, gases tóxicos e detritos — que rapidamente tomaram os arredores. Muitos moradores não tinham recebido avisos adequados para sair do caminho do perigo, resultando em uma das mais mortíferas erupções da história da Guatemala. Os promotores estão investigando os alertas atrasados para determinar se a ordem de evacuação poderia ter chegado mais cedo e ajudado a salvar mais vidas.

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