Como é entrar num voo usando uma lata de refrigerante como cartão de embarque

De todas as aplicações futuras da tecnologia, eu nunca havia imaginado lá atrás que um dia estaria fazendo check-in com uma lata de refrigerante. Ainda assim, foi exatamente essa a maneira como embarquei rumo a Porto Alegre na quarta-feira (26) para assistir ao jogo da Seleção contra o Paraguai, pela Copa América. O procedimento é […]

De todas as aplicações futuras da tecnologia, eu nunca havia imaginado lá atrás que um dia estaria fazendo check-in com uma lata de refrigerante. Ainda assim, foi exatamente essa a maneira como embarquei rumo a Porto Alegre na quarta-feira (26) para assistir ao jogo da Seleção contra o Paraguai, pela Copa América.

O procedimento é uma ação da GOL em parceria com o Guaraná Antarctica, estreitamente ligada à disputa do torneio sul-americano. A máquina de check-in estará disponível no saguão do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, até o dia 7 de julho, data da final da Copa América.

Qualquer cliente da GOL que tenha voos diretos com embarque previsto para o aeroporto paulistano poderão fazer o check-in diferente, das 9h às 18h, recebendo uma latinha de Guaraná com seu nome e o código de barras do cartão de embarque na embalagem.

O processo é bastante rápido: basta o passageiro digitar seu localizador no totem da Gol no saguão, apertar um botão na tela, e o processo de impressão das informações na latinha começa. Em questão de segundos, tudo está pronto, e o passageiro só precisa segurar a vontade de tomar o refrigerante até a entrada no avião (caso o cliente abra a lata, precisará realizar uma nova impressão do cartão de embarque no autoatendimento da GOL).

Dentro da máquina, a tecnologia envolve impressão a laser e um sistema específico. Bruno Temporim Carneiro, produtor da Índice, empresa responsável pela criação, explica que o sistema desenvolvido pela companhia lê todas as informações do passageiro por meio de uma integração com o sistema de embarque da GOL.

Dentro do totem, uma impressora a laser industrial recebe as informações e imprime os dados na lata rapidamente. Segundo Carneiro, o sistema está pronto para receber o pedido de uma nova impressão a cada cinco segundos, com o tempo da operação, portanto, dependendo mais da interação do usuário com o totem.

Ainda que a ação seja temporária, prevista para acabar já no próximo final de semana, a premissa aqui é bastante interessante e pode abrir caminho para outras experiências que juntem serviços diferentes para oferecer algo inovador às pessoas. Sem falar que poder passar pelo raio-x com um recipiente com mais de 100 ml foi bem libertador.

*O Gizmodo Brasil foi a Porto Alegre a convite da GOL

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