Vostu contra-ataca e diz que plágio de jogos sociais é da Zynga
A Vostu, empresa brasileira de joguinhos sociais de Facebook que aquela sua tia adora, não gostou nada de ser chamada de plagiadora pela Zynga, principal empresa no assunto. Mantendo a argumentação inicial, mas agora aprofundando o caso com exemplos de outros jogos em um documento de 59 páginas, a Vostu entrou com réplica judicial na justiça da Califórnia, onde o caso teve início.
Basicamente, a Vostu diz que a Zynga não tem direito algum de processar alguém por criar jogos que envolvam fazendas, celeiros e pessoas viciadas. A empresa brasileira lista uma série de semelhanças do FarmVille, da Zynga, com diversos jogos anteriores ao lançamento do dito cujo, em dezembro de 2010. Na lista estão jogos como Social City, da Playdom, de março de 2010, e o Townster, da Gamester, lançado em setembro de 2010.
Ainda segundo a Vostu, o processo da Zynga é incoerente por afirmar que direitos autorais de “objetos e lugares reais e que estão no cotidiano das pessoas, como cadeiras ou fazendas” estão sendo violados. Em tese, ninguém é dono desses direitos.
O processo continua e o contra-ataque não diminui a semelhança entre o jogo da Vostu com os outros — e as falhas compartilhadas entre os dois jogos, que indicam cópia de código não foram explicadas. Mas tudo isso mostra que a Zynga não tem moral para abrir um processo tão grandioso — a sensação, na realidade, é de que o MegaCity, da Vostu, foi o primeiro a ameaçar a Zynga a ponto de render uma ação judicial. Confira abaixo a declaração oficial da Vostu e clique aqui e aqui para ler todo o processo arquivado pela Vostu. [TechCrunch via Estadão]
A brasileira Vostu, líder no desenvolvimento de jogos para redes sociais no Brasil, anuncia que entrou com uma réplica judicial ao processo da Zynga, empresa que atua no mesmo segmento. O processo está correndo na Corte para o Distrito Norte da Califórnia, nos EUA. A ação judicial é uma resposta a um processo anterior movido pela Zynga contra a Vostu, alegando que a empresa brasileira teria cometido plágio de seus jogos. No novo processo, a Vostu mostra que diversos games de diferentes desenvolvedores, possuem lay-out semelhante. O argumento é que a Zynga não pode exigir copyright sobre objetos e lugares reais e que estão no cotidiano das pessoas, como cadeiras ou fazendas, por exemplo. A Vostu reafirma ao mercado sua postura ética e seu compromisso com os mais de 50 milhões de usuários brasileiros de seus produtos.