WhatsApp limita encaminhamento de mensagens para evitar fake news durante pandemia

O WhatsApp limitou o encaminhamento de mensagens para um contato por vez na tentativa de conter a desinformação sobre a pandemia do novo coronavírus.
Ícone do WhatsApp. Crédito: AP
Imagem: AP

O WhatsApp limitou o encaminhamento de mensagens para um contato por vez na tentativa de conter a desinformação sobre a pandemia do novo coronavírus. Anunciada nesta terça-feira (7), a mudança vale para as mensagens que possuem o ícone de setas duplas, que indica conteúdos encaminhados diversas vezes.

Em um comunicado, o aplicativo diz que “as mensagens encaminhadas muitas vezes podem conter informações falsas e não são tão pessoais quanto as mensagens típicas enviadas pelos seus contatos”.

O recurso de encaminhamento já passou por algumas mudanças, sempre na tentativa de conter o compartilhamento de mensagens falsas e desinformação.

A primeira mudança realizada pelo app foi a inclusão de um ícone de setas, para indicar que as mensagens não tinham foram escritas por quem as enviou. Depois, foi criada ainda a etiqueta de setas duplas, que indicava que aquela mensagem foi compartilhada muitas vezes.

Em janeiro de 2019, foi colocado um limite de 5 encaminhamentos por vez – a medida foi tomada depois de relatos do uso do WhatsApp para espalhar desinformação nas eleições ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Agora, em meio à crise de COVID-19, só será possível encaminhar para apenas um contato.

Ainda no comunicado, o WhatsApp diz que sabe que muitos usuários “encaminham informações úteis, vídeos divertidos, pensamentos ou orações que têm um significado especial e pessoal para seus contatos”, mas que eles viram “um aumento significante na quantidade de mensagens encaminhadas que, de acordo com nossos usuários, podem contribuir para a disseminação de boatos e informações falsas”.

Recentemente, o Ministério da Saúde e a OMS lançaram bots para que as pessoas possam se atualizar sobre as informações do novo coronavírus a partir de canais oficiais.

A resposta de plataformas de mídias sociais e aplicativos, incluindo WhatsApp, Facebook e Twitter, tem sido mais contundente durante a pandemia, removendo inclusive publicações de presidentes.

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