A Microsoft planeja uma nova rodada de demissões na divisão de jogos, Xbox. E já a partir da próxima semana. De acordo com informações obtidas pela Bloomberg, todos os novos cortes devem ser devidamente oficializados até o final do mês de junho.
Os gerentes da empresa já foram informados sobre os novos cortes. Assim, eles devem atingir também o departamento de vendas. Segundo as informações disponíveis, a empresa está fazendo uma reestruturação em alguns de seus negócios. Dessa maneira, faz parte da estratégia adotada para a nova geração de consoles.
Demissões têm a ver com distribuição do Xbox
Fontes ouvidas pelo portal The Verge disseram que a Microsoft está reestruturando a distribuição do Xbox na região central da Europa. Dessa forma, o resultado desta empreitada será o encerramento das operações da divisão de games da empresa em alguns países localizados no território.
O departamento de games vem sofrendo bastante com a reestruturação dos negócios promovidas ao longo do último um ano e meio. Além de cortes de funcionários, a empresa fechou a Tango Gameworks, estúdio por trás de “Hi-Fi Rush”, e Arkane Austin, desenvolvedora do game “Redfall” — um dos maiores fracassos do Xbox Game Studios na década.
A Activision Blizzard, por sua vez, perdeu quase 2 mil funcionários no início do ano passado. Por outro lado, os cortes aconteceram pouco depois da conclusão da compra da empresa, no que é considerada a maior aquisição das história da indústria dos jogos eletrônicos, US$ 69 bilhões.
Assim, neste período, outros departamentos importantes também sofreram duros golpes. É o caso das equipes responsáveis por HoloLens, projeto que foi definitivamente encerrado. E Azure, que perdeu grande parte de sua força de trabalho em junho do ano passado.
Infelizmente, os cortes de funcionários se tornaram frequentes na indústria da tecnologia, com empresas como Amazon, Google e Meta realizando uma série de rodadas de demissões no decorrer dos últimos anos. Ou seja, entre os profissionais do segmento, há um temor a respeito da instabilidade que se instalou nos últimos anos.
Normalmente, as empresas justificam os cortes dizendo que são necessários para a continuidade das operações e para obter maior eficiência.
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