YouTube vai excluir posts falsos que falam de fraude nas eleições de 2018

O YouTube explicou que nem todos os vídeos serão excluídos. Conteúdos informativos, noticiosos que ofereçam contextualização não serão derrubados.
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Nesta terça-feira (22), o YouTube anunciou que removerá vídeos que contenham falsas alegações de fraudes, erros, ou problemas técnicos nas urnas eletrônicas e nas eleições de 2018.

A medida faz parte das atualizações das novas políticas da plataforma, entre elas, o combate as fake news. Segundo um post no blog oficial da empresa, a mudança visa diminuir a disseminação de notícias falsas durante o período eleitoral.

Ainda segundo o YouTube, serão excluídos conteúdos com “informações falsas sobre fraude generalizada, erros ou problemas técnicos que tenham supostamente alterado o resultado de eleições anteriores, após os resultados já terem sido oficialmente confirmados”.

A plataforma ainda explicou que nem todos os vídeos serão removidos. Conteúdos informativos, noticiosos que ofereçam contextualização não serão deletados.

Um exemplo, segundo o YouTube, de um vídeo que será mantido é: “uma reportagem sobre uma autoridade local afirmando que a eleição presidencial brasileira de 2018 foi fraudulenta continuaria no ar desde que ficasse claro que o vídeo estava apenas relatando essa afirmação, mas não endossando.

Além da remoção dos conteúdos maliciosos e falsos, a plataforma está incluindo um painel de informações na parte superior dos resultados da pesquisa, ou abaixo dos vídeos relacionados ao voto eletrônico, com um link para informações oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“As eleições de 2022 no Brasil vão gerar uma busca por notícias, curiosidades e dúvidas na internet, que deverão ser explicadas e contextualizadas de acordo com os fatos e as particularidades brasileiras”, escreveu a empresa.

Vale lembrar que o YouTube assim como outras redes sociais, firmaram uma parceria com o TSE para combater as fake news eleitorais.

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Outro ponto que também vale ressaltar é que recentemente, o ministro do TSE Alexandre Moraes determinou a suspensão do Telegram no Brasil, após inúmeras tentativas de contato e parceria para que o mensageiro se juntasse as outras redes sociais na campanha contra as notícias falsas.

Entretanto, após quase ter sido banido do Brasil por não responder demandas judiciais, o CEO da empresa apareceu, pediu desculpas e segue em conversa com o TSE.

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