Youtuber que matou o namorado enquanto gravava vídeo é condenada a 90 dias de prisão
Por um acordo de confissão, a youtuber que atirou no peito do namorado durante a gravação de um vídeo em junho do ano passado cumprirá 90 dias de encarceramento.
Monalisa Perez, 20, matou o namorado, Pedro Ruiz III, 22, na residência em que moravam em Halstad, Minnesota, nos EUA. Depois de posicionarem duas câmeras para filmar a cena, Ruiz segurou uma enciclopédia em frente ao peito e Perez, a cerca de 30 cm de distância, puxou o gatilho de uma pistola Desert Eagle calibre .50.
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Perez ligou para o socorro depois de fatalmente atirar no namorado. “Nós estávamos gravando um vídeo para o YouTube, e deu errado”, ele disse, de acordo com a transcrição. “Está tudo gravado”.
Ela entregou às autoridades a gravação das duas câmeras.
Nos meses anteriores ao acidente, o casal publicou diversos vídeos em sua conta no YouTube, sendo a grande maioria destes representações do casal efetuando truques bobos ou perigosos com uma criança nas proximidades. Em muitos dos vídeos é possível ver que Perez está visivelmente grávida de seu segundo filho.
Algumas horas antes do vídeo fatal, Perez twittou “Eu e Pedro vamos provavelmente gravar um dos vídeos mais perigosos que já fizemos”. IDEIA DELE, NÃO MINHA”.
Me and Pedro are probably going to shoot one of the most dangerous videos ever?? HIS idea not MINE?
— Monalisa Perez (@MonalisaPerez5) June 26, 2017
Perez testou a ideia do vídeo disparando uma bala em um outro livro que não foi completamente penetrado.
O procurador do caso disse nessa quarta (14) que Perez “tragicamente confiou em sua segurança”, de acordo com um relatório do Star Tribune. Em dezembro, a youtuber pleiteou ser culpada de homicídio em segundo grau. Sob os termos do acordo aprovado esta semana, ela servirá 90 dias de encarceramento em intervalos de dez dias ao longo dos próximos três anos durante os próximos três anos, segundo informações do Forum News Service.
Além disso, Perez está banida de possuir armas de fogo pelo resto da vida, não pode lucrar com o incidente e deve servir mais 90 dias de prisão domiciliar.
O canal do YouTube do casal continua no ar.