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Zoom libera atualizações de segurança para evitar zoombombing e outras falhas

O Zoom, aplicativo de videochamadas que se tornou uma das opções mais populares durante a pandemia do coronavírus, sofreu com diversos relatos de graves falhas de segurança – incluindo, entre outras coisas, problemas com os protocolos de criptografia.

Pessoas usando a plataforma de videoconferência. Crédito: Anthony Wallace/Getty Images

Crédito: Antony Wallace/Getty Images

O Zoom, aplicativo de videochamadas que se tornou uma das opções mais populares durante a pandemia do coronavírus, sofreu com diversos relatos de graves falhas de segurança – incluindo, entre outras coisas, problemas com os protocolos de criptografia.

Como parte de um plano de 90 dias para corrigir os problemas do serviço e reforçar a segurança, a Zoom anunciou nesta quarta-feira (20) uma série de atualizações que incluem suporte à criptografia AES 256-bit GCM, bem como recursos destinados a tornar o controle dos aspectos de segurança das reuniões Zoom mais intuitivo.

A atualização do Zoom 5.0, que está sendo lançada esta semana, também introduz a capacidade de reportar um usuário ao Zoom e habilita o recurso de sala de espera e senhas de reuniões por padrão.

No início deste mês, a Zoom lançou um ícone de segurança para que os anfitriões possam acessar rapidamente ferramentas para limitar a forma como os participantes de uma chamada podem se envolver – um recurso que pode ajudar a conter os chamados Zoombombings, quando alguém invade a sala.

O ícone permite que um anfitrião faça coisas como bloquear a reunião, remover participantes e controlar a capacidade dos participantes de compartilhar suas telas, conversar ou renomear a si mesmos.

As falhas de segurança do Zoom levaram o serviço a ser banido em alguns lugares, como o Senado dos EUA e até mesmo as reuniões da Anvisa, no Brasil. Além disso, os problemas fizeram com que a empresa fosse alvo de múltiplas investigações.

Empresas como o Google proibiram o uso do app, citando preocupações com a segurança. E no início deste mês, a Zoom foi processada por um acionista que alegou que a empresa deturpou seus protocolos de segurança, ao alegar que suportava criptografia de ponta a ponta quando na verdade tinha apenas criptografia de transporte.

Oded Gal, diretor de produto da Zoom, disse em um comunicado que as mudanças realizadas sessa semana têm o objetivo de ajudar os milhões de novos usuários a encontrar as ferramentas de segurança necessárias enquanto utilizam o serviço.

“Da nossa rede à nossas funcionalidades, passando pela nossa experiência de usuário, tudo está passando por um rigoroso escrutínio”, disse ele. “Estou muito entusiasmado com o ícone Segurança na barra de menu da reunião. Isso coloca nossos recursos de segurança, existentes e novos, na frente e no centro dos nossos anfitriões de reuniões.”

O CEO da Zoom, Eric S. Yuan, disse nessa semana que as atualizações são “apenas o começo”.

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