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Zynga resolve processar sua “irmã gêmea” perdida

A Vostu –conhecida aqui no Brasil pelo social game Megacity e o comercial com a Adriana Lima – está sendo processada pela Zynga – conhecida mundialmente por ser a culpada pelas centenas de solicitações de jogos que você recebe no Facebook – por ter copiado os jogos, a marca, as estratégias de produto, posicionamento e…até […]

A Vostu –conhecida aqui no Brasil pelo social game Megacity e o comercial com a Adriana Lima – está sendo processada pela Zynga – conhecida mundialmente por ser a culpada pelas centenas de solicitações de jogos que você recebe no Facebook – por ter copiado os jogos, a marca, as estratégias de produto, posicionamento e…até alguns bugs, ultrapassando o limite de “inspiração” ou bom senso.

No PDF do processo existem diversas imagens comparativas dos games e é bem difícil dizer qual jogo pertence a qual empresa. No processo são citados também alguns bugs dos jogos que a Zynga não corrigiu e a rival copiou. O vídeo abaixo deixa dúvidas se não rolou um copiar e colar nos assets e mecânica dos jogos.

Vale lembrar que a Zynga também não é nenhuma santa: também já foi processada por se “inspirar” em outros jogos – mas conseguiu fazer alguns acordos. E um ex-funcionário também chegou a falar como dentro da empresa incentivam a usar todos os meios necessários para alcançar seus objetivos no menor tempo possível, inclusive aqueles que seriam considerados, digamos, pouco ou nada éticos. Por exemplo, não perder tempo criando algo original se você pode copiar o concorrente para conseguir seus números. Fina ironia, não?

A Vostu inclusive tenta usar isso em sua defesa:

“A Zynga tem sido acusada de copiar tantos jogos que eles infelizmente perderam a habilidade de reconhecer jogos como os nossos que são repletos de conteúdo original e foram criados de forma independente.”

Mas na verdade, ser processado por uma empresa com tais “qualificações” é pior ainda: o fato de o processo ser realmente bem fundamentado faz com que todo mundo pare para pensar até que ponto o game design pode ser tão “aberto” a cópias. Onde está o limite? É bom que outras empresas que costumam se “inspirar na concorrência” fiquem mais ligadas e, quem sabe, passem a adotar os tortuosos caminhos de bolar algo minimamente original, só para variar um pouco.

[PDF do processo via TechCrunch]

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