CEO do YouTube diz que o Facebook deveria “voltar para as fotos de bebê”

O Facebook supostamente está tentando ser mais do que a página inicial para teorias conspiratórias e propaganda eleitoral. Ele quer que você o visite por causa dos vídeos, meu bem. É uma jogada para rivalizar com o YouTube, mas a CEO da plataforma de vídeos, Susan Wojcicki, não parece muito ameaçada. Segundo a CNBC, Wojcicki […]

O Facebook supostamente está tentando ser mais do que a página inicial para teorias conspiratórias e propaganda eleitoral. Ele quer que você o visite por causa dos vídeos, meu bem. É uma jogada para rivalizar com o YouTube, mas a CEO da plataforma de vídeos, Susan Wojcicki, não parece muito ameaçada.

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Segundo a CNBC, Wojcicki contou a Kara Swisher, do Recode, durante a conferência Code Media, na segunda-feira (12), que “você sempre tem que levar seus concorrentes a sério”, acrescentando que não estava ciente dos esforços de vídeo do Facebook além do que havia sido noticiado pela mídia e por analistas. Mas quando perguntada sobre quais tipos de esforços do Facebook poderiam preocupá-la, Wojcicki deu sua cutucada.

“Quer dizer, acho que eles deveriam focar no que são focados”, afirmou. “Acho que deveriam voltar para as fotos de bebê e para o compartilhamento.”

Gracejos à parte, o Facebook ainda precisa se provar como um competidor sério no espaço das plataformas de vídeo. O Watch, sua aba com conteúdo exclusivo para redes sociais, foi lançado em setembro. Era só lixo viral e, diferentemente do YouTube, não permitia que você buscasse vídeos dentro da página. Mas notícias recentes sugerem que o Facebook vai deixar mais criadores de conteúdo publicarem no Watch — e de graça, em vez de ter a rede social comprando os direitos de seus programas.

Isso é uma ótima notícia para criadores de conteúdo menores, que recentemente foram ferrados pelas novas regras de monetização do Google. A mudança também certamente vai preparar o caminho para mais vídeos, o que nem sempre é bom. Isso é especialmente verdade se os moderadores fracassarem na missão de policiar com eficácia a plataforma em busca de conteúdo de ódio e inapropriado, um problema com que tanto YouTube quanto Facebook têm lidado há anos.

Pela nossa sanidade e de nossos cérebros torturados, “fotos de bebê e compartilhamento” não parecem uma ideia tão terrível.

Imagem do topo: Getty

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