Com cinto da NASA, Kaká corre como se tivesse 16 quilos
Desde nossa eliminação precoce da Copa do Mundo, o meia Kaká vem tentando se recuperar de uma lesão no joelho que o atormenta há tempos. Após uma operação e quatro meses de recuperação, o jogador começou a dar as primeiras corridas no centro de treinamento do Real Madrid, e seu principal ajudante na recuperação é algo bem espacial: um cinto projetado pela NASA, usado na recuperação de lesões, que diminui em até 80% o peso que impacta os joelhos do atleta.
O cinto é produzido pela Alter-G, empresa especializada em produtos para recuperação de lesões, mas foi desenhado e projetado pela NASA. Era de se esperar, já que o sistema é baseado em gravidade – ou em como diminui-la. Acoplado a uma esteira especial e com aparência de um cinto de treino normal, ela aumenta a pressão do ar entre a cintura e os pés. Esse esforço derruba o impacto do peso do corpo em até 80% – no caso, a redução do impacto é comemorada nas articulações da panturrilha e, principalmente, no joelho recém-operado. Assim, os 82 quilos de Kaká viram míseros 16 quilos, e se o joelho não aguentar esse impacto, é melhor aposentar de uma vez.
A recuperação de uma lesão no joelho é longa, normalmente de 6 a 8 meses. Os cuidados no retorno dos lesionados é enorme, já que um pisão errado ou um impacto desproporcional no local pode significar mais alguns meses no estaleiro. Mas o Real Madrid, que pagou caro pelo brasileiro, só quer que ele volte logo aos campos, e desembolsou cerca de 70 mil euros pela tecnologia. Corintianos de plantão, façam campanha para o desenvolvimento de um cinto fixo para o Ronaldo. Reduzindo 80% ele deve chegar a, digamos, 60 quilos? [Marca via Info]
Foto por manteka/Flickr