Como desativar a renovação automática do Apple Music e não ser cobrado
Há três meses, foi lançado o Apple Music, o serviço de streaming de música da Apple. Ele prometia desbancar o Spotify com rádios ao vivo, playlists com curadoria humana, um plano família para até seis usuários por um preço agressivo, a possibilidade de ter música armazenadas no aparelho no mesmo app que oferece as músicas armazenadas na nuvem e três meses grátis para testar o serviço.
Amanhã é o último dia dos três meses grátis para testar o Apple Music. Isso significa que, a partir de 1º de outubro, quem não tiver desmarcado a opção de auto-renovação irá pagar US$ 5 ou US$ 8 mensais, dependendo do tipo de conta que adquiriu (individual ou família). Mas isso pode ser desativado em alguns passos:
1) Acesse seu Apple ID
No app Música, toque no ícone de perfil, no canto superior esquerdo da tela. Agora, na tela com o seu perfil, toque em ‘Ver ID Apple’ e digite a sua senha.
2) Cancele a renovação automática
Na sua conta, encontre a opção ‘Assinaturas’, e toque em ‘Gerenciar’. Caso você tenha mais de um serviço de assinatura da App Store, (como a assinatura de uma revista), será necessário escolher a opção ‘Apple Music’.
Na tela seguinte, você encontra detalhes sobre a sua assinatura, como o valor da mensalidade, o tipo de plano, a data de aquisição e a data de vencimento do serviço.
Desative a última opção ‘Cancelar renovação automática’ para que você não seja cobrado quando o serviço acabar.
Depois disso, a tela passará a mostrar opções de renovação, caso você queira voltar a utilizar o serviço e ele funcionará até a data final marcada em ‘Período grátis’:
Até o final de agosto, o Apple Music já contava com mais de 11 milhões de usuários, segundo o The Guardian. Entretanto, 61% destes já haviam desativado a opção de renovação automática — ou seja, mais da metade desses não pretendia pagar pelo serviço assim que o período de testes grátis chegasse ao fim.
A pesquisa, que avaliou 5.000 usuários da Apple, também determinou que, no mesmo período, 48% desses 11 milhões já nem faziam mais uso do serviço de streaming da Apple.
O serviço chegou ao Brasil com valores mais baratos que a versão americana: enquanto eram cobrados US$ 9,99 pela versão individual nos EUA, ela chegou por US$ 4,99 no Brasil. Ao converter o valor em nossa moeda, o preço se aproximava a mensalidade do Spotify: cerca de R$ 15. Hoje, no entanto, com o dólar ultrapassando os R$ 4, o Apple Music acaba se tornando mais caro que o seu principal concorrente.
Desde então, não foram divulgados números de usuários — nem o total, nem os ativos — e parece que, infelizmente para a Apple, o serviço não pegou tanto quanto seus concorrentes. Pelo menos por enquanto. Talvez se a Apple criar uma versão web do serviço, assim como o Spotify oferece, e talvez quando chegar a versão para Android (prometida para ainda este ano), as coisas mudem.
E você, foi convencido a trocar para o serviço da Apple ou vai abandoná-lo agora que os três meses grátis se encerraram?