[Hands-on] BlackBerry Q10: o teclado físico está de volta
O BlackBerry Z10 pode ter sido o destaque do lançamento do BB10, só que muitas pessoas estão esperando mesmo é pelo Q10 e seu teclado físico. “Eu ainda poderei ter um BlackBerry parecido com meu BlackBerry antigo?” Claro, e melhor.
Vamos direto para o detalhe mais importante: o teclado é um pouco maior do que o já super-utilizável do Bold 9900. Ele também é mais plano, em comparação com o teclado ligeiramente curvado do 9900. O layout não foi alterado, mas as teclas são menos lustrosas que antes, o que é um detalhe pequeno mas muda a sensação tátil do teclado.
Isso tudo resulta em uma experiência de digitação que mantém totalmente a sensação de se digitar em um BlackBerry – porém a torna um pouco menos sóbria. Ele, de alguma forma, dá a sensação de um celular moderno, só que com um teclado físico.
Comparação do BlackBerry Bold 9900 vs. BlackBerry Q10
Então entramos no software. Os novos gestos do sistema BB10 funcionam muito bem na tela menor do Q10, e alguns na verdade são mais fáceis de se realizar. Deslize de baixo para exibir suas notificações, e continue para a direita para ver o Hub – isso é mais eficiente aqui do que em uma tela maior.
A tela inicial com seus painéis ativos (apps com interface em miniatura) é um pouco mais espremida que no Z10, confirmando que a tela é grande mas nem tanto – mas ainda assim, no geral dá para usar. A tela é nítida o suficiente para você não ter que se preocupar com texto serrilhado, por exemplo, só que ela não se destaca como no iPhone ou no Lumia 920.
O Q10 tem uma traseira SoftTouch, e parece notavelmente mais leve que o Bold 9900, mesmo que não seja. O Bold era repleto de linhas duras, metal e plástico. O Q10 tem uma aparência suave, mas ainda parece ser durável.
Em alguns aspectos, o Q10 é surpreendentemente o dispositivo mais importante entre os novos Blackberries. Todo mundo usa touchscreen hoje em dia, mas tem sido difícil encontrar um aparelho competente com teclado físico. Se é isso que você estava esperando – e, certamente, há quem queira teclado físico – talvez esta seja finalmente a resposta.