Conheça a mais nova concorrente da Tesla no mundo dos veículos elétricos

Não é sempre que você vê o nascimento de uma nova marca de carros, mas com o recente sucesso da Tesla (e o apoio de investidores cheios de grana na China), a recém-formada Future Mobility Corp. vai se aventurar com sua nova marca de carros elétricos, a Byton. • CES 2018: Este sensor na unha te […]

Não é sempre que você vê o nascimento de uma nova marca de carros, mas com o recente sucesso da Tesla (e o apoio de investidores cheios de grana na China), a recém-formada Future Mobility Corp. vai se aventurar com sua nova marca de carros elétricos, a Byton.

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Cofundada por antigos executivos da BMW e da Nissan, a Byton escolheu a CES 2018 para revelar seu incrivelmente ambicioso conceito de veículo elétrico, o primeiro de três veículos que a empresa espera lançar até 2022.

O plano da Byton é de começar com um veículo utilitário esportivo de porte médio programado para chegar no último trimestre de 2019, antes de acrescentar um sedã e um veículo multiuso com sete assentos pouco depois. Entretanto, até agora, o máximo que vimos dos veículos da Byton havia sido fotos dúbias de divulgação. Portanto, sem mais delongas, aqui está o veículo conceito da Byton na CES 2018.

Imagem: Sam Rutherford/Gizmodo

Parecendo um cruzamento do novo Land Rover Velar e do FF91, da Faraday Future, a lista de características do conceito da Byton parece uma sopa de jargões tecnológicos tirados das últimas tendências em veículos elétricos. Ele tem câmeras montadas nas laterais em vez dos típicos espelhos, reconhecimento de gestos para controlar o sistema de mídia e entretenimento, direção autônoma de nível 3 (com a empresa planejando subi-la para o nível 4 em 2020) e, é claro, um app de ecossistema embutido para que você possa monitorar e controlar o carro a partir de seu smartphone.

O carro tem até uma assistente de voz profundamente integrada com a Alexa, da Amazon, que parece ter recebido uma grande atualização em comparação com o padrão de funções que você encontra em um Echo. Em demonstração no evento, a Byton mostrou um vídeo de um motorista usando os controles de voz para buscar as estações de recarga ainda a serem construídas pela empresa, enquanto a Alexa, simultaneamente, perguntava sobre alterar a rota de entrega de compras de mercado baseada na localização atual do motorista e nos padrões de tráfego.

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Entretanto, mesmo em meio a um monte de características já apresentadas por outras empresas, existem algumas características apresentadas pela Byton em seu evento que poderiam separar seu conceito da Tesla. O primeiro é uma tela enorme de 1,2 metro que ocupa todo o painel do carro, algo que a Byton está chamando de SED, ou shared experience display (tela de experiência compartilhada, em tradução livre). É aqui que você vai conseguir fazer chamadas de vídeo usando a substancial conectividade sem fio do carro, que a Byton afirma poder chegar a velocidades de até 100 Gbs por segundo. A Byton também diz que seu carro será o primeiro a trazer uma touchscreen embutida dentro do volante.

Imagem: Byton

Todas essas coisas estão lá para dar suporte ao foco da Byton de entregar uma experiência de “lounge digital” no carro, que é completada por assentos frontais que podem girar 180º, fazendo com que o motorista fique frente a frente com os passageiros dos bancos de trás. O carro terá até mesmo um sistema de reconhecimento facial embutido que permite ao carro ajustar automaticamente as configurações para se adequar a cada ocupante, não apenas ao motorista.

Imagem: Sam Rutherford/Gizmodo

Infelizmente, ainda faltam detalhes sobre o tipo de tecnologia e motores por trás do conceito da Byton. Porém, a empresa já está marcando seu território ao afirmar que venderá um modelo base a partir de US$ 45 mil (R$ 145,7 mil na cotação atual), com autonomia de 402 quilômetros, com um modelo mais caro capaz de rodar 523 quilômetros em uma só carga.

Imagem: Sam Rutherford/Gizmodo

Com uma coletiva de imprensa chamativa e demonstrações impressionantes, a Byton claramente entrou no jogo a sério. Entretanto, baseado na dificuldade recente da Tesla de acelerar os números de produção de seu Model 3 e nos problemas recorrentes em torno da Faraday Future, é difícil não ficar cético com as perspectivas da Byton — especialmente com um prazo que inclui carros sendo vendidos no fim de 2019, de uma fábrica que sequer foi construída ainda. Mas vai saber… Com veteranos estabelecidos na indústria e o mercado de carros que cresce mais rápido no mundo, talvez o plano da Byton seja louco o bastante para funcionar.

Imagem do topo: Sam Rutherford/Gizmodo

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