O WhatsApp entrou para um grupo crescente de serviços que contam com mais de um bilhão de usuários. Nos últimos anos, ele teve um crescimento estrondoso – e que deve continuar daqui para a frente.
Há cinco meses, o app já tinha 900 milhões de usuários ativos todo mês. Como lembra Mark Zuckerberg, a comunidade do WhatsApp mais do que duplicou desde fevereiro de 2014, quando ele foi comprado pelo Facebook por US$ 19 bilhões.
O clube do bilhão é sempre um marco para empresas de tecnologia. O Facebook chegou a um bilhão de usuários em 2012. O Google tem mais de um bilhão de usuários no Android, no YouTube, no Chrome e no Gmail. E a Apple anunciou recentemente que tem um bilhão de dispositivos ativos no mundo, incluindo iPhone, iPad, Mac, iPod touch, Apple TV e Apple Watch.
Entre as mudanças recentes no WhatsApp, tivemos o fim da taxa anual de US$ 1: ele vai oferecer serviços pagos de comunicação para as empresas, em vez de cobrar dos usuários.
Outra novidade que chegou ao longo do ano passado foi o recurso de chamadas VoIP. Isso deixou as operadoras de telefonia bem irritadas: elas pagam o Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações) por cada linha autorizada; mas o WhatsApp, não – mesmo que use seu número de celular para realizar ligações.
Amos Genish, presidente da Telefônica Brasil e fundador da GVT, disse no ano passado que “não vai acontecer nunca uma parceria com o WhatsApp… o fato de trabalharem contra as leis brasileiras é pirataria pura”. Estima-se que o “efeito WhatsApp” ajudou a limpar mais de 10 milhões de linhas móveis no Brasil.
O WhatsApp tem um impacto enorme por aqui, algo que ficou bastante claro após o bloqueio temporário do serviço devido a uma ordem judicial. Zuckerberg diz que 100 milhões de brasileiros são usuários – é metade de toda a população.
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