O inverno 2024 no Hemisfério Sul começa nesta quinta-feira (20), às 17h51 (horário de Brasília), trazendo temperaturas de até 3ºC acima da média.
Confira as temperaturas no 1º dia do inverno 2024
Nas capitais do Brasil, as máximas de temperatura no primeiro dia da estação variam entre 22ºC, em Porto Alegre (RS) e 35ºC, em Cuiabá (MT), Porto Velho (RO) e Palmas (TO). Ou seja, uma média de aproximadamente 28ºC no país. Segundo o site Climatempo, São Paulo é uma das cidades que se encaixam nessa temperatura. A previsão do tempo para amanhã é de temperaturas entre 13° e 28° e sem possibilidade de chuvas na capital paulista.
No Rio de Janeiro, a previsão do Climatempo para o dia 20/6 é de temperaturas entre 16° e 33° e sem chuva. EM Salvador (BA), o primeiro dia do inverno terá temperaturas entre 23° e 27° e com chance de chuva. Já em Curitiba (PR), a temperatura mínima é a mais baixa, podendo chegar a 13ºC, segundo a Accuweather.
Como será o inverno 2024 no Brasil?
No Brasil, a estação é marcada por uma menor incidência de radiação solar, além de massas de ar frio vindas do sul do continente, que diminuem a temperatura do ar para valores médios inferiores a 22ºC sobre a parte leste das regiões Sul e Sudeste do Brasil.
Essa queda de temperatura pode resultar em formação de geadas nas regiões Sul, Sudeste e em Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste. Já a região Sul pode enfrentar queda de neve nas áreas serranas e planaltos. As inversões térmicas também podem formar nevoeiros nas regiões, principalmente no período da manhã, causando redução de visibilidade e afetando estradas e aeroportos.
Estados do Norte do país como Rondônia, Acre e parte do Amazonas, bem como o Mato Grosso, no Centro-Oeste, também são propensos a friagem. Enquanto o inverno no Sudeste, Centro-Oeste e parte do Norte e Nordeste do Brasil costuma ser um período menos chuvoso, o noroeste da região Norte, o leste do Nordeste e o Sul apresentam maiores volumes de precipitação.
De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a redução das chuvas em grande parte do território nacional de junho a setembro acontece devido à persistência de massas de ar seco. Elas são responsáveis pela diminuição da umidade relativa do ar. Dessa forma, consequentemente, contribui para o aumento da incidência de queimadas e incêndios florestais, bem como aumento de doenças respiratórias.