Como o ensino de astronomia nas escolas pode gerar novos cientistas
Se você costuma acompanhar as atividades da Nasa, provavelmente já percebeu como ela tem dado cada vez mais atenção à juventude. Seja convidando crianças para participar de lives, nomear asteroides ou criando conteúdos voltados à educação, a agência espacial norte-americana já mostrou que sabe que atrair os jovens para a astronomia é importante.
Os Estados Unidos não são os únicos, no entanto. Com o lançamento da sonda Hope à Marte, os Emirados Árabes Unidos reforçaram que um dos objetivos do evento era incentivar mais jovens a se dedicarem à ciência e tecnologia. Enquanto isso, a chamada educação STEM vem crescendo ao redor do mundo. Sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, ela foca basicamente no ensino de ciências exatas, e a astronomia é uma das áreas para as quais a STEM oferece uma base.
Aqui no Brasil, o ensino de astronomia nas escolas ainda é muito limitado, sendo que muitas atividades sobre o tema são extracurriculares e dependem da iniciativa dos professores ou dos próprios alunos. “Sempre que eu discuti alguma coisa relacionada a astronomia na escola foi porque eu fui perguntar ao professor, e sempre fora do horário de aula”, afirma Nethele Rodrigues, estudante do terceiro ano do ensino médio de uma escola em Cruz das Almas, Bahia.