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6 iates projetados por arquitetos e que deixarão você de queixo caído

Geralmente, arquitetos são pessoas brilhantes e criativas com um vasto leque de diferentes talentos. Esta versatilidade é parte do que os faz ser bons arquitetos. Mas sejamos honestos: não é porque uma pessoa faz várias coisas bem que ela vai fazer bem qualquer coisa. Como iates, por exemplo. Por algum motivo, arquitetos gostam de projetar […]

Geralmente, arquitetos são pessoas brilhantes e criativas com um vasto leque de diferentes talentos. Esta versatilidade é parte do que os faz ser bons arquitetos. Mas sejamos honestos: não é porque uma pessoa faz várias coisas bem que ela vai fazer bem qualquer coisa. Como iates, por exemplo.

Por algum motivo, arquitetos gostam de projetar iates. Não importa se eles sabem alguma coisa sobre como barcos funcionam ou o que faz uma embarcação navegar. Eles gostam de projetar iates –especialmente superiates– e gostam de fazê-los chamativos e espalhafatosos. A tendência é que os conceitos de equilíbrio entre forma e função acabem sendo bem elásticos — e muitas vezes os barcos acabam sem um nem outro.

Vamos ver alguns exemplos e tentar separar os iates que podem flutuar dos que parecem ter sido feitos num software com vírus que apenas juntou diferentes volumes em um formato alien.


Zaha Hadid


Eis um grande exemplo de um famoso arquiteto que gosta da formas que parecem incompatíveis com a engenharia naval. Hadid projetou recentemente este “conceito de superiate”, que, para ser sincero, parece mais um cruzamento entre uma cigarra comida por uma mariposa e uma nave alienígena. A construtura naval Blohm+Voss disse, num comunicado à imprensa, que Hadid “criou uma intensa conectividade entre os vários decks e os elementos do design”. É, ela criou um negócio bem intenso mesmo.


Timon Sager


É até difícil dizer se isso é mesmo um barco. Com a forma de alguma coisa parecida com um raio, o navio futurístico de Timon Sager, chamado de Bairim, inclui um design sem resistência, feito para que ele percorra o oceano com eficiência. A cabine aberta cria um confortável espaço de convivência, com janelas que mais parecem telas de cinema indo do chão ao teto de cada lado. Porque, afinal de contas, deve ser muito legal ver Tubarão ao vivo quando se está num barco.


Norman Foster


Norman Foster é o responsável pelos famosos “The Gherkin“, em Londres, e a Hearst Tower, em Nova Iorque. Acredite você ou não, sua estética bem característica foi transferia para seu trabalho naval. O Ocean Emerald, de 36,5 m de comprimento, foi batizado em 2009 e, hoje, é compartilhado por um grupinho de multimilionários. O exterior parece uma semente de cacau cromada. Já o interior parece um museu do próprio Norman Foster — ele literalmente desenhou todas as superfícies e objetos do barco.


Igor Lobanov


Este aqui mistura muita coisa. Com o tamanho é de um antigo veleiro e o formato de um navio de guerra da Grécia Antiga, o devidamente nomeado Phoenicia é uma espécie de híbrido. Com mais de 90 metros de comprimento, este barco conceitual é de um tamanho quase impossível de tão grande, aparentemente projetado para longas travessias oceânicas. E ele tem até um heliponto, o que o torna um ótimo esconderijo para qualquer supervilão.


Phil Pauley


Phil Pauley é um sonhador. Ele se apresenta como “futurista e designer conceitual” e é mais conhecido por um escritório de design interativo que leva seu nome, mas também brinca de desenhar iates (para não falar nos seus habitats subaquáticos). Sua série Cruiser parte do pressuposto que superiates precisam ser superversáteis, então cada navio é conversível. Não apenas o teto levanta para criar um “deck de festas” aberto, mas as laterais também sobem, revelando asas que permitem que o iate decole e voe. Isso sim é o que podemos chamar de superiate.


Renzo Piano


O arquiteto italiano, que também é a mente por trás do The New York Times Building, desenhou um raro iate que se parece com, olha só!, um iate mesmo. Seu barco mais famoso, The Kirribilli, foi inspirado no J Class, que competiu na America’s Cup durante a década de 1930 — e, cara, ele é muito bonito. Os decks são feitos de madeira e a aparência é clássica. Ele é completamente feito de materiais de alta performance, o que o torna rápido e suave, como um bom iate deve ser.

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