Nesta semana, a Dell confirmou oficialmente o encerramento de suas operações na Rússia. A gigante da tecnologia vinha reduzindo gradativamente suas atividades no país europeu desde que tropas russas invadiram a Ucrânia, em 24 de fevereiro deste ano.
No início deste mês, a empresa já havia fechado todos os escritórios na Rússia, mas não tinha confirmado publicamente que estava de partida. Já no início do conflito, assim como outras empresas americanas, a Dell suspendeu a venda de produtos e serviços de suporte no país.
O governo russo tem reagido às movimentações das empresas que têm saído do país, aplicando sanções financeiras. Twitch e Airbnb, por exemplo receberam multas milionárias por armazenar dados de usuários russos. Já o Google recebeu uma multa equivalente a US$ 370 milhões no mês passado, após a agência responsável pela regulação das telecomunicações, Roskomnadzor, acusar a empresa de disseminar “fake news”.
O órgão restringiu o uso de Facebook e Instagram no país, além de considerar a Meta Platforms, que controla as redes sociais, como organização extremista. O governo russo argumentou que a companhia chefiada por Mark Zuckerberg permitia a veiculação de discurso violento contra militares e autoridades do país.
Com a crescente restrição de sites na Rússia, tem aumentado o número de vendas de serviços de VPN, para acessar as plataformas banidas do país. De acordo com a Atlas VPN, as instalações de seu serviço aumentaram mais de 1.900% nas primeiras semanas do conflito.
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