A incrível história da mulher que precisa ficar de cabeça para baixo para viver

A Discover Magazine tem uma incrível história de uma mulher que precisava ser carregada de ponta-cabeça para continuar viva. Parece maluquice, mas é verdade. O motivo pelo qual ela precisou ficar assim é o marcapasso que se desconectou do coração; mantê-la virada faz com que o marcapasso seja reconectado. Louis F. Janeira, uma eletrofisiologista cardíaca, explica […]
Staying alive.

A Discover Magazine tem uma incrível história de uma mulher que precisava ser carregada de ponta-cabeça para continuar viva. Parece maluquice, mas é verdade. O motivo pelo qual ela precisou ficar assim é o marcapasso que se desconectou do coração; mantê-la virada faz com que o marcapasso seja reconectado.

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Louis F. Janeira, uma eletrofisiologista cardíaca, explica que antes que o marcapasso fosse instalado, Mary, a mulher de ponta cabeça, teve um bloqueio cardíaco completo que desacelerou dramaticamente seus batimentos cardíacos (o coração de Mary estava batendo 40 vezes por minuto em vez de 60~80). Isso a levava a ter desmaios e tonturas. Devido a esses episódios, o hospital implantou um marcapasso para acelerar seus batimentos. Ele funcionou um pouco, mas logo em seguida entrou em colapso.

O marido de Mary notou que, quando pegava ela, a sua consciência era recobrada, mas quando a colocava em pé de volta, ela desfalecia novamente. Na realidade, toda vez que ela ficava de pé após isso, ela desmaiava. Ele deduziu, então, que ela só poderia ficar consciente de cabeça para baixo e, assim, passou a carregá-la dessa forma. Janeira, depois de questionar a sanidade do casal, notou que isso ocorria por conta do marcapasso.

“O marcapasso, o fio que ia do gerador dele ao seu ventrículo direito, deve ter se desconectado. Um ataque de tosse pode ter ocasionado isso. De alguma forma, ele é reconectado quando você está de cabeça para baixo e volta a estimular o coração.”

Marcapassos são compostos por um gerador e um condutor e enviam impulsos elétricos ao coração. O condutor é afixado diretamente no músculo cardíaco e em casos extremamente raros, pode escapar. Foi o que aconteceu com Mary e, no caso dela, a reconexão só ocorria quando ela ficava de ponta cabeça. Janeira percebeu isso e submeteu a paciente a uma cirurgia para reconectar o marcapasso e trazê-la de volta à posição correta. A história inteira, em inglês, está na Discover. [Discover via BoingBoing, Image Credit: Poulsons Photography/Shutterstock]

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