A luta da humanidade por um raio da morte
Nós somos obcecados pela ideia de um raio da morte. Afinal, nós vemos constantemente essas armas de aniquilação em massa nos filmes, lemos sobre elas nos livros, e fugimos delas nos pesadelos. Mas por que não criaram uma dessas ainda?
O site The Awl decidiu explorar a nossa perigosa obsessão, e escreveu um artigo bem detalhado sobre a jornada da humanidade para inventar um RAIO DA MORTE E CAOS. Desde Arquimedes e seu raio solar, que destruiria frotas de navios com espelhos e a luz do sol, passando por supostas armas da morte durante as Guerras Mundiais, o feixe elétrico da morte de Nikola Tesla, a bomba nuclear e até mentirosos que não tinham raio da morte nenhum, a humanidade se esforçou para encontrar formas de autodestruição! O artigo do The Awl conclui com ênfase no fato de que provavelmente não conseguiremos usar bem uma arma dessas:
Desenvolver armas eletromagnéticas é caro e requer pensamento inovador – “duh!”, diz todo cientista e inventor que tentou desenvolver armas assim. Mas escutem, seus cientistas/inventores metidos, nosso novo milênio nasceu presenciando um surgimento de novas ideias sobre como poderemos finalmente tirar o raio da morte do mundo dos sonhos e trazê-lo para a realidade. Está ficando cada vez mais provável que a jornada de 2.200 anos do raio da morte [iniciada com o raio solar de Arquimedes] esteja chegando ao fim, e talvez nós até fiquemos com boa imagem para [o cientista Nikola] Tesla usando-o para salvar vidas, em vez de vaporizá-las. Conhecendo bem nossa espécie, provavelmente não! Mas às vezes a humanidade faz as coisas direito, e não é impossível que esta seja uma daquelas vezes. E se descobrirmos do jeito ruim que alguém finalmente inventou um raio da morte, pelo menos vamos descobrir na velocidade da luz.
Eu recomendo fortemente ir ao The Awl e ler o artigo todo, sobre a luta da humanidade para inventar uma arma que ainda não estamos completamente prontos para lidar. É um artigo longo, mas cheio de piadinhas que farão você rir, até você perceber que o assunto é grave e chorar. [The Awl via Boing Boing]