A Qualcomm está desenvolvendo processadores que aprendem como o cérebro humano

A Qualcomm está desenvolvendo uma nova linha de processadores Zeroth projetados para fazer dispositivos pensarem e sentirem como cérebro e corpo humano fazem. Não é apenas uma tentativa de reproduzir o comportamento da inteligência humana, e sim uma tentativa de replicar a biologia que conduz o comportamento. Ah, e a Qualcomm quer colocar todas essas […]

A Qualcomm está desenvolvendo uma nova linha de processadores Zeroth projetados para fazer dispositivos pensarem e sentirem como cérebro e corpo humano fazem.

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Não é apenas uma tentativa de reproduzir o comportamento da inteligência humana, e sim uma tentativa de replicar a biologia que conduz o comportamento. Ah, e a Qualcomm quer colocar todas essas coisas de computação complexa em um chip que caiba no seu smartphone.

Acima, a Qualcomm ilustra o que chama de “aprendizado biologicamente inspirado”, o que basicamente significa a replicação do processo de como os humanos aprendem. No vídeo, os robôs aprendem a ir apenas para os quadrados brancos em uma grade. É simples o suficiente para ensinar um robô a fazer isso com uma linha de códigos. O problema mais complicado que a Qualcomm tenta solucionar? Ensinar os robôs a irem até os quadrados brancos usando reforço positivo – construir um robô que pode responder inteligentemente a estímulos nesta forma significa que eles podem aprender a fazer coisas novas, mesmo que nunca tenham sido ensinados a fazer. Para interagir e responder ao mundo da maneira como um humano faz, a Qualcomm desenvolveu modelos completos de redes neurais que funcionam ao transmitir pulsos elétricos – como os neurônios humanos.

O problema de replicar o funcionamento do cérebro humano é desafiador por si só, mas a Qualcomm quer levar isso um passo adiante. Tradicionalmente, pesquisadores tentam replicar cérebros com computação complexa usando supercomputadores. Isso funciona até que bem, mas a Qualcomm quer criar uma nova arquitetura de processadores com poder que possa ser colocada no pequeno espaço de um chip de smartphone. Próximo à unidade central de processamento e de processamento gráfico do seu smartphone, os processadores Zeroth terão uma unidade neural para fazer essa computação estilo cerebral.

Tudo isso parece um projeto científico divertido, mas a questão de reduzir essa função para caber em um tamanho próprio para dispositivos móveis é o que definirá os benefícios do uso diário da tecnologia. Segundo a Qualcomm, a ideia é que, no futuro, dispositivos vejam o mundo como nós vemos – assim, eles podem prever nossas necessidades.

Vamos imaginar: um dia seu smartphone poderá sentir que o açúcar no seu sangue está caindo- e então ele informa que você deve comer uma pizza. [Qualcomm]

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