A telemedicina se tornou o futuro da medicina?

A telemedicina cresceu muito durante a pandemia de Covid-19. Será que no futuro estaremos todos reféns de consultas médicas por telas?

A pandemia de Covid-19 se instalou nas nossas vidas e mudou vários aspectos de nosso cotidiano. Alguns processos se intensificaram: o trabalho remoto, as entregas e o e-commerce. Em outros, porém, as mudanças foram bastante radicais. A saúde é um bom exemplo disso: há dois anos, as alternativas para conseguir um atendimento remoto — a chamada telemedicina — eram bem mais escassas do que as disponíveis hoje. Vários planos de saúde, clínicas e hospitais se adaptaram à nova realidade e oferecem consultas por vídeo — e os médicos precisaram acompanhar.

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Contratada por um plano de saúde, a médica de família Lívia Guedes atendia em uma clínica na capital paulista até março de 2020, quando os agendamentos foram cancelados e os médicos, mandados para casa. “Trabalhar em casa era uma coisa que nunca tinha passado pela minha cabeça, porque eu não achava que era possível fazer isso.”  Um serviço de telemedicina foi montado para dar conta de orientação remota aos pacientes — afinal, havia o temor de que hospitais e consultórios se tornassem grandes pontos de disseminação do coronavírus.

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