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Abelhas entram na lista de espécies em risco de extinção pela primeira vez nos EUA

As abelhas estão morrendo aos montes e pela primeira vez entraram na lista de espécies em risco de extinção nos EUA.

As abelhas estão morrendo aos montes e muito rápido. O que tem deixado muita gente preocupada, já que elas são peças chave do nosso ecossistema. Na sexta-feira (30) o U.S. Fish and Wildlife Service (órgão semelhante ao Ibama) determinou que 7 espécies de abelhas da família Hylaeus precisam de proteção federal.

• Pesquisadores fotografam abelhas e mostram de perto cada asa e antena
• Vídeo timelapse mostra o crescimento e transformação de abelhas na colmeia

As abelhas são do Havaí e no começo do século 20 eram os insetos mais abundantes da região. Devido a perda de habitat, espécies invasivas e da mudança climática, elas já não são vistas com tanta frequência. Os humanos, inclusive, são um dos grandes responsáveis pela destruição do habitat das abelhas.

A família Hylaeus está sendo prejudicada por sua própria espécie também. Uma abelha da Índia do mesmo gênero tem tomado conta do território – nidificando nos mesmos locais e competindo pelas mesmas flores.

Elas também enfrentam forte concorrência de “formigas aliens”, que são designadas dessa forma porque o Havaí não tem formigas nativas. Essas formigas comem as larvas das abelhas.

Jason Graham, entomologista da Universidade do Havaí, se tornou um dos principais especialistas de abelhas da região e desenvolveu uma colmeia artificial para ajudá-las com o problema das formigas. De acordo com a National Geographic:

“Estas colmeias artificiais são blocos de madeira pré-perfurados com furos do tamanho que as abelhas procuram para colocar os ovos” disse ele. O fio que junta os blocos de madeira com os galhos das árvores são cobertos com uma substância pegajosa que evita que predadores, como as formigas, entrem.

A criação ajuda, mas ainda não é o suficiente para evitar problemas com humanos, por exemplo. Colocá-las na lista de espécies em risco de extinção vai, pelo menos, proteger os habitats mais críticos.

[National Geographic]
Imagem: Line Sabroe/Flickr.

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