A agência de marketing Ubiquitous, dos EUA, está oferecendo US$ 1.000 – o equivalente a R$ 4,9 mil – para pessoas rolarem a timeline do TikTok por 10 horas consecutivas.
O objetivo da oportunidade inusitada é que os contratados ajudem a companhia a descobrir “novas tendências emergentes” na rede. Todos os candidatos devem ser maiores de 18 anos e ter familiaridade com a plataforma. O prazo de inscrição é 31 de maio.
Essa não é a primeira vez que a agência faz uma proposta do tipo. Em outubro, a empresa criou um programa em que os candidatos poderiam receber US$ 600 caso permanecessem no TikTok por 12 horas.
A oferta chamou a atenção e mostra a consolidação do TikTok no meio digital. Hoje a rede social é uma incubadora de campanhas e tendências, além de atrair cada vez mais criadores e usuários de todo o mundo.
A base mundial de usuários saltou de 291,4 milhões, em 2019, para 655,9 milhões em 2021. Nessa toada, projeções já apontam que a rede deve atingir 1 bilhão até 2025.
Vício em TikTok?
A proposta da agência dos EUA de ficar até 10 horas em frente ao TikTok pode parecer fácil para algumas pessoas que já gastam uma boa parcela de tempo na rede. E não são poucas. Uma pesquisa de março mostrou que adultos também ficam uma parte do dia no app chinês.
O consumo, que foi comparado com “vício”, chega a uma média de 52 minutos por dia na faixa da população de 25 a 34 anos. Mas usuários mais velhos não ficam muito longe disso. Pessoas de 35 a 44 anos ficam 48 minutos diários, enquanto aqueles de 45 a 54 passam até 46 minutos no app diariamente.
Já a geração Z, que inclui jovens de 18 a 24 anos, gasta uma média de 79 minutos por dia no aplicativo. Essa é uma perspectiva interessante, pois coloca o TikTok como o novo “grande anunciante” da internet.
Em 2022, o TikTok manteve o título de aplicativo mais baixado do mundo. Foram 672 milhões de novos downloads nas lojas do Google da Apple – um marco que fortalece a competitividade da rede de vídeos curtos.