O presidente da Amazon, Andy Jassy, anunciou nesta segunda-feira (20) uma nova rodada de 9 mil demissões. A saída em massa será nos setores AWS (computação em nuvem), PXT (Pessoas, Experiência e Tecnologia, em inglês), publicidade e Twitch.
“Como acabamos de concluir a segunda fase do nosso plano operacional na semana passada, estou escrevendo para compartilhar que pretendemos eliminar cerca de 9 mil posições a mais nas próximas semanas”, escreveu Jassy em comunicado.
Nos últimos três meses, quase 30 mil trabalhadores foram dispensados da gigante varejista em todo o mundo. Antes, a companhia tinha mais de 1,5 milhão de funcionários só nos EUA – a segunda maior empregadora privada dos EUA, atrás apenas do Walmart.
Em novembro, a Amazon disse que planejava demitir quase 10 mil funcionários. No início do ano, porém, Jassy afirmou que seriam pelo menos 18 mil cortes. Ele atribuiu as saídas à instabilidade econômica.
“Dada a economia incerta em que residimos e a incerteza que existe no futuro próximo, optamos por ser mais simplificados em nossos custos e número de funcionários”, afirmou o presidente.
Crise das big techs
A Amazon é a última a anunciar uma nova rodada de demissões entre grandes companhias de tecnologia. No dia 14, a Meta anunciou a saída de mais 10 mil trabalhadores e o congelamento de novas vagas. Em novembro, a empresa-mãe do Instagram já havia enviado mais de 11 mil trabalhadores embora.
Outras grandes empresas, como Google, Microsoft e IBM, também demitiram. No Brasil, o movimento conhecido como layoff atingiu companhias como iFood, QuintoAndar, Me Poupe e Loft.
Até a publicação deste texto, o site Layoffs.fyi contava 503 empresas de tecnologia com layoffs. Os cortes representam mais de 139 mil profissionais desempregados.