Jeff Bezos, CEO da Amazon, dono do Washington Post e fundador da Blue Origin teve uma Ação de Graças muito boa este ano de acordo com a Bloomberg, que estima que as vendas da Black Friday deste ano na Amazon fizeram a fortuna pessoal do CEO ultrapassar os US$ 100 bilhões.
De acordo com a Bloomberg, dados da Adobe Analytics mostram que as vendas online aumentaram em 18,4% em relação ao ano passado – possivelmente devido a Amazon ter levado diversos varejistas físicos à extinção – e que “investidores apostam que a companhia pegará uma grande parcela dos gastos online para presentes de fim de ano”. Bezos é o primeiro bilionário a passar o marco de US$ 100 bilhões desde 1999, quando Bill Gates atingiu o feito. Apesar de ambos terem duelado pelo título de pessoa mais rica, Bezos está na liderança, de acordo com a CNN Money, com Gates “valendo agora meros US$ 89 milhões, de acordo com a Forbes e Bloomberg”.
E como aponta a CNN Money, as vendas da Black Friday elevaram as ações da Amazon em 2,5%, o que significa que Bezos ganhou US$ 2,4 bilhões em um único dia – o que, sozinho, é um valor o suficiente para coloca-lo entre as 1 mil pessoas mais ricas do planeta.
Enquanto Bezos continua a acumular riquezas e a Amazon se torna o e-commerce mais importante dos EUA, responsável por aproximadamente metade das vendas online do país, surgem preocupações que talvez a empresa seja poderosa demais e devesse ser dividida, em outras palavras, regulamentada. Histórias de uma cultura de trabalho brutal e competitiva nos escritórios executivos da companhia e centros de distribuição são comuns, e a companhia continua a fazer uso de um exército de funcionários contratados com poucos direitos trabalhistas para cumprir muitas de suas entregas. No momento, a Amazon é capaz de destruir seus competidores apenas ao indicar que entrará em determinado ramo.
Algumas pessoas podem se questionar se é bom para a sociedade que um único indivíduo e suas posses controlem uma parcela tão grande da economia americana. Mas não dá para acumular US$ 100 bilhões sem quebrar alguns ovos.