Amazon faz corte de funcionários em Twitch, Prime Video e MGM

A Twitch, plataforma de transmissão de vídeos da Amazon, sofrerá corte de 35% de toda a sua força de trabalho. A informação foi divulgada pela Bloomberg, que afirmou que a decisão de demitir 500 trabalhadores acontece após a empresa ter ganhos bem aquém das projeções.

No fim do ano passado, o CEO da empresa, Dan Clancy, veio a público anunciar o fim das operações na Coreia do Sul, em razão dos altos custos para manter a plataforma ativa no país, o que já demonstrava que a empresa poderia estar preparando mais cortes de cursos na semana seguinte.

Segundo informações internas, nove anos após a aquisição realizada pela gigante Amazon, a plataforma segue não sendo muito “lucrativa”, o que tem feito a empresa ligar o sinal e mudar a estratégia de investimentos na Twitch. Nos últimos meses do ano passado, alguns executivos de alto escalão da companhia também deixaram seus cargos.

Prime Video o MGM também sofrem cortes

Além da Twitch, a empresa desligou também funcionários do serviço de streaming Prime Video. Além da plataforma de conteúdo sob demanda, alguns estúdios, como o recém adquirido por US$ 8,4 bilhões MGM (Metro-Goldwyn-Mayer), também tiveram trabalhadores demitidos.

A justificativa para o corte em tantos setores é que a empresa está diminuindo os investimentos em algumas áreas para concentrar seus esforços e gastos financeiros em áreas que são mais lucrativas. O chefe da divisão de produtos audiovisuais, Mike Hopkins, afirmou que a ação anunciada pela empresa é apenas uma reestruturação estratégica e que está sendo colocada em prática após uma rigorosa análise interna.

“Identificamos oportunidades de reduzir ou descontinuar investimentos em certas áreas, na medida em que aumentamos nosso investimento e foco em conteúdo e iniciativas de produção que entreguem um maior impacto”, afirmou Hopkins.

Entre 2022 e 2023 a Amazon demitiu aproximadamente 27 mil funcionários de vários setores, seguindo a tendência de outras grandes empresas americanas como Google, Meta e IBM, por exemplo. Aparentemente as reduções de trabalhadores ainda não terminaram e, a depender da profundidade deste processo de reformulação, mais cortes podem estar por vir.