O Fusion, como o nome já entrega, quer fundir alguns preceitos e enterrar outros. Ao juntar a GPU com a CPU, os dois chips conversam com maior facilidade e não há o desequilíbrio tão grande que encontramos em netbooks com Atom e GPUs integradas. Além de facilitar na produção e distribuição — barateando os custos — a promessa é o uso de apenas 18 W e duração de bateria ultrapassando a casa das 10 horas.
O Vaio VPC-YB15AB (R$1.799), o Semp Toshiba AS 1301 (RS1.269), o Ideapad G475, da Lenovo (R$1.399) e o all in one 100B, da HP (R$1.499) são as primeiras máquinas com o processador. Mas veja bem, se o Fusion vem enfrentar mesmo o Atom, por que algumas máquinas mais caras do que os netbooks comuns que encontramos? Mário Nagano, nosso chapa do Zumo, testou o Vaio Y e tem uma teoria interessante para classificar o Fusion:
O Vaio Y vai se encaixar um interessante nicho intermediário entre os netbooks com Atom e os notebooks com Intel Core, uma categoria que já chamei de “super-netbook” (e não exatamente “subnotebook“) porque eles serão capazes de fazer tudo aquilo que as pessoas já fazem em seus netbooks com Atom — porém com mais agilidade — e até coisas novas como melhor suporte para reprodução de vídeos em full HD e aplicações em DX11 e tudo isso numa faixa de preço menor ou igual à de um notebook de entrada!
Pelo tanto de gente que conheço que comprou um netbook pela mobilidade e se decepcionou com o resultado prático no cotidiano, o Fusion pode ser uma resposta interessante. Resta saber como ele reagirá à proposta de ultrabooks, da Intel, com Ivy Bridge, baixo consumo de energia e aumento de poder por preço decente — ou mesmo se a categoria de máquinas extremamente móveis irá resistir ao crescimento dos tablets. [Zumo]