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Análise revela que Coca-Cola brasileira tem a maior concentração de substância cancerígena

Lembra quando a sua mãe dizia pra não beber tanto refrigerante porque faz mal? Adivinha? Ela estava certa. E não só pelo açúcar em excesso que ajuda um montão de doenças a tomar conta do seu corpo, mas também pela presença de 4-metil-imidazol na Coca-Cola brasileira. 4-o-quê? 4-metil-imidazol, ou 4-MI para os íntimos, é uma substância […]

4-MI enlatado.

Lembra quando a sua mãe dizia pra não beber tanto refrigerante porque faz mal? Adivinha? Ela estava certa. E não só pelo açúcar em excesso que ajuda um montão de doenças a tomar conta do seu corpo, mas também pela presença de 4-metil-imidazol na Coca-Cola brasileira. 4-o-quê?

4-metil-imidazol, ou 4-MI para os íntimos, é uma substância cancerígena e um subproduto do corante Caramelo IV usado na fórmula da Coca.

O Centro de Ciência para o Interesse Público (CSPI na sigla original) de Washington D. C., EUA, analisou a Coca-Cola vendida em dez locais e constatou que a nossa versão do popular refrigerante é a que contém o maior índice de 4-MI: 267 mcg em cada 350 ml — o equivalente a uma latinha.

Colocando em contexto, 267 mcg é bem mais do que a segunda colocada, a Coca-Cola do Quênia, que apresentou 177 mcg. E está nove vezes acima do limite diário estabelecido pelo governo da California — onde, a propósito, registra-se um histórico de protestos contra a presença de 4-MI e, provavelmente não por coincidência, foi detectado o menor índice da substância na análise citada acima, apenas 4 mcg.

A reportagem do UOL entrou em contato com a Coca-Cola do Brasil para ouvir o lado da empresa, mas não obteve retorno.

Se o aumento nos riscos de desenvolver câncer não forem o bastante, o alerta do IDEC talvez o faça considerar um suco de laranja natural na próxima saída:

Como nos últimos 30 anos o consumo de refrigerante quintuplicou no Brasil, o Idec ressalta que, independentemente da presença do corante, todas as bebidas que contêm açúcar devem ser evitadas, pois se consumidas em excesso podem aumentar o risco de diabetes, obesidade e doenças associadas aos cânceres de esôfago, rins, pâncreas, endométrio, vesícula biliar, cólon e reto.

Depois não vá dizer que não avisamos! [UOL. Foto: Allen/Flickr]

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