Andrômeda é a galáxia mais distante que pode ser vista a olho nu; veja imagem

A Galáxia de Andrômeda está a 2,5 milhões de anos-luz de distância da Terra; saiba detalhes sobre essa gigante cósmica
Andrômeda é a galáxia mais distante que pode ser vista a olho nu; veja imagem

Registros escritos do longínquo ano de 964 já citavam a famosa Galáxia de Andrômeda. Ela, no entanto, só ganhou popularidade em 1764, após ser descrita por Charles Messier. Não à toa, você também pode ouvir por aí as pessoas se referindo ao objeto como Messier 31 ou M31.

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Para ter uma ideia, a galáxia está localizada a 2,5 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Andrômeda. Ela possui cerca de 220 mil anos-luz de diâmetro, com uma massa 1.230 bilhões superior a do Sol. Esse é o objeto mais distante que o ser humano consegue enxergar a olho nu. 

Há apenas uma ressalva: a Galáxia do Triângulo. Essa está a cerca de três milhões de anos-luz de distância da Terra, mas também é visível a olho nu. Por outro lado, é mais difícil e raro enxergá-la. Para isso, é preciso estar em uma região remota, extremamente escura e com ótimas condições climáticas. Por outro lado, Andrômeda pode ser vista com mais facilidade.

Durante a década de 1920, cientistas debateram sobre o posicionamento de Andrômeda. Restava a dúvida se ela estava dentro da Via Láctea ou era um objeto distante. A medição feita com auxílio de estrelas chamadas Cefeidas foi o que ajudou os cientistas a descobrirem a distância de diversos objetos cósmicos, concluindo que a galáxia estava bem longe de nós. 

Um dia, no entanto, seremos uma coisa só. Segundo a NASA, Andrômeda irá colidir com a Via Láctea em cerca de quatro bilhões de anos. A atração gravitacional entre as galáxias deve gerar uma grande e única espiral no espaço.

Foto selecionada pela NASA

Andrômeda é a galáxia mais distante que pode ser vista a olho nu; veja imagem

NASA publica foto de Andrômeda obtida por astrofotografo. Imagem: Abdullah Al-Harbi/Reprodução

A foto que ilustra esse texto foi escolhida como imagem do dia pela NASA em 22 de março de 2023. Nela, é possível ver um núcleo branco brilhante, faixas de poeira sinuosas escuras, braços espirais azuis luminosos e nebulosas de emissão vermelhas brilhantes.

O trabalho foi feito pelo astrofotografo Abdullah Al-Harbi e levou cerca de 15 horas para ser concluído. Um esforço que, no final, valeu bastante a pena.

Carolina Fioratti

Carolina Fioratti

Repórter responsável pela cobertura de saúde e ciência, com passagem pela Revista Superinteressante. Entusiasta de temas e pautas sociais, está sempre pronta para novas discussões.

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