Antena de grafeno poderá transferir arquivos a um terabit por segundo

Downloads de arquivos grandes em redes sem fio demoram uma eternidade. Mas pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA) têm planos de criar uma antena insanamente fina, feita de grafeno, que permite transferir um terabit (128 GB) em apenas um segundo. A um metro de distância, os pesquisadores poderiam transferir um terabit por segundo. Mas, […]

Downloads de arquivos grandes em redes sem fio demoram uma eternidade. Mas pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA) têm planos de criar uma antena insanamente fina, feita de grafeno, que permite transferir um terabit (128 GB) em apenas um segundo.

A um metro de distância, os pesquisadores poderiam transferir um terabit por segundo. Mas, em teoria, a uma distância menor, seria possível atingir a marca de 100 terabits por segundo. Isso são cerca de dez filmes em alta definição num piscar de olhos! Grafeno, você é demais.

O grafeno é tido por muitos como o material do futuro. Consistindo apenas de uma camada de átomos de carbono, ele é a substância mais fina e forte já descoberta. Além disso, ele conduz eletricidade muito bem: elétrons se movem através do grafeno com praticamente nenhuma resistência.

Isto o torna ótimo para antenas. E o MIT Technology Review explica como ela seria feita:

…o grafeno pode ser moldado em tiras estreitas com largura entre 10 e 100 nanômetros e um micrômetro de comprimento, permitindo a ele transmitir e receber à frequência terahertz… As ondas eletromagnéticas na frequência terahertz, então, interagem com ondas plasmônicas – oscilações de elétrons na superfície da tira de grafeno – para enviar e receber informações.

Esta ainda é a base preliminar para esta tecnologia. Em seguida, o grupo da Georgia Tech terá que descobrir como fabricar estas tiras, e como fazer os componentes necessários – geradores e amplificadores de sinal, por exemplo – para as antenas realmente funcionarem.

Mas só de imaginar downloads extremamente rápidos em uma rede sem fio já me deixam um pouco mais animada com o futuro. [MIT Technology Review]

Imagem por CORE-materials sob licença Creative Commons

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