
Anvisa autoriza uso emergencial de vacina bivalente à Covid; entenda
![Anvisa [autoriza/rejeita] uso emergencial de vacinas bivalente à Covid; entenda](https://gizmodo.uol.com.br/wp-content/blogs.dir/8/files/2022/11/anvisa.jpg)
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou os dois pedidos da empresa Pfizer para uso emergencial das novas versões da vacina bivalente contra a Covid-19. Em, nota a Pfizer afirmou que a nova vacina deve chegar ao Brasil “nas próximas semanas”.
Com isso, a vacina bivalente pode ser usada como dose de reforço para a população acima de 12 anos. A decisão saiu em reunião do colegiado na noite da última terça-feira (22).
As vacinas bivalentes são a segunda geração de imunizantes contra a Covid. São doses adaptadas para proteger tanto contra a cepa original quanto a variante ômicron.
As doses da nova versão de vacina terão uma tampa com a cor cinza, que ajudará na diferenciação pelos profissionais de saúde que trabalham na aplicação. As novas versões não precisam ser diluídas.
Os imunizantes usam a tecnologia de RNA mensageiro – ou seja, que induz o organismo a sintetizar uma proteína e estimula o sistema imunológico a combater o vírus. Elas contém uma mistura de diferentes cepas de Sars-CoV-2, o que deve ampliar a imunização.
É comum que a ciência “atualize” vacinas. No caso da Covid, a atualização se baseia na cepa predominante, como é a ômicron. A variante, reportada pela primeira vez em novembro de 2021, já é a de maior circulação. No Brasil, especialistas associam as variantes BA.4, BA.5 e BQ.1.1 ao aumento de casos.
Segundo a Pfizer, a produção de anticorpos com a vacina bivalente é nove vezes maior em adultos com 55 anos ou mais. Na comparação, a primeira vacina aumentava a proteção em quase duas vezes.
Ainda assim, as vacinas da primeira geração são essenciais para prevenir casos graves de Covid. As bivalentes, além de também fazerem isso, reforçam a proteção contra casos leves e moderados, uma vez que a ômicron lidera os contágios.
Isso deve proteger grupos com mais “dificuldade” de responder às vacinas, como idosos e imunossuprimidos.