As novas tecnologias que Palmeiras e Flamengo vão adotar contra os cambistas
Uma coisa é certa: Flamengo e Palmeiras são, atualmente, os times mais fortes do Brasil, ganhando os principais títulos do futebol brasileiro e sul-americano. Tudo isso tem sido possível graças aos esforços para equilibrar as finanças, algo que levou algum tempo.
Com dinheiro em caixa, os investimentos para incrementar a infraestrutura são vários: centros de treinamentos de primeira linha, categorias de base fortalecidas e contratações de alto nível.
Mas além disso, Mengão e Verdão também têm investido em muita tecnologia, seja no departamento de futebol, com os inúmeros softwares que auxiliam as comissões técnicas. E agora estão aumentando o poder tecnológico para aumentar a segurança dos torcedores e combater ilegalidades na venda de ingressos.
Nos últimos meses, o Palmeiras tem tomado medidas para coibir a ação de cambistas — pessoas que compram e revendem ingressos por preços mais altos –, normalmente nas imediações de estádios de futebol.
O clube paulista já utiliza o e-ticket, ingresso eletrônico, que dificulta a transferência da entrada para terceiros, mas o clube paulista também quer adotar tecnologias para dificultar ainda mais a prática criminosa.
Em setembro, o Palmeiras contratou uma empresa para auditar as vendas de ingressos no site depois que torcedores denunciaram falhas na plataforma e indicaram outros sites que vendem ingressos de forma irregular.
O caminho encontrado pela diretoria será adotar um moderno sistema de reconhecimento facial no Allianz Park e se tornar a primeira equipe na América Latina a utilizar a tecnologia. O clube quer facilitar a identificação de torcedores e complicar ainda mais a ação dos cambistas.
Já o Flamengo também tem planos para retomar a utilização do e-ticket e eliminar completamente o uso de ingressos físicos para por fim ao cambismo. Entre os métodos estudados está a adoção de QR Code e a transformação dos ingressos em NFTs.
Embora o clube da Gávea tenha apresentando uma ideia de ingressos completamente intransferíveis –os NFTs –, a cúpula da Polícia Militar do Rio de Janeiro ainda apresenta certa resistência ao uso da tecnologia, alegando que ingressos físicos são mais seguros e não causam transtornos aos torcedores.
Outra possibilidade é a utilização da tecnologia NFC, utilizada para pagamentos por aproximação e presente na maioria dos smartphones modernos. Os rubro-negros acreditam que a adoção dessas tecnologias, além de diminuir eventuais atividades criminosas, torna o acesso aos estádios mais célere e cômodo para os torcedores.