Asteroide é identificado apenas 6 horas antes de cair na Terra

Essa é a sétima vez que cientistas conseguem detectar um asteroide momento antes de ele atingir o planeta; saiba a importância disso
Asteroide é identificado horas antes de cair na Terra
Imagem: American Meteor Society/YouTube/Reprodução

No último domingo (12), foi registrado a partir do Observatório Konkoly, na Hungria, a entrada de um asteroide na Terra. O objeto foi avistado apenas algumas horas antes de cair sobre o Canal da Mancha, que separa a França e o Reino Unido. 

O pedregulho se transformou em uma grande bola de fogo às 23h59 (horário de Brasília). Depois, deteriorou-se em pequenos detritos que parecem ter se espalhado na costa da França, ao norte da cidade de Ruão.

O objeto havia sido identificado pela primeira vez às 17h18 (horário de Brasília) pelo astrônomo Krisztián Sárneczky. Em pouco tempo, os cientistas conseguiram calcular sua trajetória e indicaram que o impacto aconteceria cerca de seis horas depois.

A observação do asteroide 2023 CX1, como foi chamado, foi relatada no Centro de Planetas Menores da União Astronômica Internacional (UAI). O objeto media cerca de 1,1 metro de diâmetro, consagrando-se como um dos menores pedregulhos já detectados antes de adentrar a atmosfera. 

Além desse, outros seis asteroides já foram identificados pouco tempo antes de atingir a Terra. São eles o 2008 TC3, 2014 AA, 2018 LA, 2019 MO, 2022 EB5 e 2022 WJ1. As nomenclaturas fazem referência ao ano em que os objetos foram detectados. 

O asteroide 2023 CX1 foi o terceiro detectado nos últimos 12 meses, o que chamou a atenção dos cientistas. Isso não significa que tem mais objetos caindo na Terra, mas sim que os pesquisadores estão ficando melhores em detectar meteoritos em potencial bem antes de eles atingirem o planeta.

Vários asteroides próximos da Terra adentram nosso planeta sem representar riscos. A maior parte deles queima como bola de fogo e depois se desfaz em vários pedaços que caem no planeta. 

Não há risco de um asteroide potencialmente perigoso atingir a Terra dentro do próximo século. De toda forma, é importante que os cientistas continuem de olho para evitar possíveis pedregulhos que possam ter passado despercebidos.

Carolina Fioratti

Carolina Fioratti

Repórter responsável pela cobertura de saúde e ciência, com passagem pela Revista Superinteressante. Entusiasta de temas e pautas sociais, está sempre pronta para novas discussões.

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