Ator Lee Ji Han é um dos 154 mortos na tragédia de Halloween na Coreia

O ator Lee Ji Han está entre os 154 mortos da festa de Halloween no distrito de Itaewon, na capital sul-coreana Seul, no último sábado (29). A confirmação veio da agência 935 Entertainment, que gerenciava a carreira do artista de 24 anos. 

Lee Ji Han surgiu como pessoa pública em 2017, quando participou do reality show “Produce 101“. Depois, estrelou os dramas “Today Was Another Namhyun Day” e “It’s Me”. 

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A tragédia de Halloween começou quando milhares de jovens invadiram uma rua estreita de Seul após boatos de que ali estaria uma “celebridade”. Segundo a agência, o ator foi arrastado pela multidão e morreu no local. 

“É verdade que Lee Ji Han morreu devido ao acidente em Itaweon em 29 de outubro”, diz o comunicado. “Ficamos muito chocados com a notícia. A família está sofrendo uma imensa dor agora, então estamos sendo cautelosos. Que ele descanse em paz”. 

Nesta segunda-feira (31), o número de mortes confirmadas subiu para 154, segundo o jornal Korea Times. Desses, 25 são estrangeiros. São mais de 150 feridos, 33 em estado grave. Até agora, não há confirmação de algum brasileiro entre as vítimas.

O que aconteceu em Seul 

No último sábado (29), cerca de 100 mil jovens se reuniram no distrito de Itaewon, uma área conhecida pela vida noturna na capital Seul. A festa celebrava o primeiro Halloween ao ar livre desde o início da pandemia. 

Durante a noite, pessoas relataram que o local estava mais lotado que o habitual e equipes de socorro passaram a noite no atendimento de jovens que desmaiavam ou eram pisoteados pela multidão. 

Por volta das 22h (10h no horário de Brasília), os serviços de emergência começaram a receber pedidos de ajuda: milhares de jovens estavam sendo pisoteados em uma ladeira próxima ao Hotel Hamilton. 

Relatos apontam que milhares de jovens foram para lá depois de ouvir um boato de que havia uma celebridade no local. As autoridades não confirmaram essa versão oficialmente. Segundo a polícia, a maioria dos jovens morreu por esmagamento. 

O superlotamento da região dificultou a passagem das equipes de socorro. A maioria dos mortos tinha idade média de 20 anos, disse Choi Seong-beom, chefe do corpo de bombeiros de Yongsan à BBC. Grande parte das vítimas ainda não têm identificação, pois tinham menos de 17 anos e não tinham carteira de identidade como os adultos sul-coreanos.