Ben Kuchera, do Ars Technica, resume o maior motivo por que os gamers casuais – o cara que joga uma vez por semana, talvez nem isso – preferiria o Xbox 360 ao PS3. Atualizações de firmware.
Há uma porção de problemas que se acumulam aqui, mas todos podem ser resumidos no esquema de downloads e updates que a Sony montou para o PS3.
Primeiro, temos atualizações normais de sistema, que adicionam recursos pequenos em intervalos de menos de um mês, em vez das atualizações radicais de sistema que a Microsoft faz no máximo duas vezes por ano. E mesmo com estas atualizações bem maiores, a Microsoft consegue implementá-las de um jeito que tanto o download quanto a instalação sejam rápidos. Isso não acontece no PS3, o que leva ao segundo argumento do Ben: velocidade dos downloads.
Pelos testes dele, na melhor das hipóteses a conexão só chega a 2.5Mbps, o que é bem pouco pelos padrões americanos de banda larga (e no máximo regular para os padrões brasileiros). Estes downloads lentos, combinados com as constantes atualizações de sistema e também individuais de jogos (que no Xbox são ridiculamente rápidas), acabam se traduzindo em uma espera de 30 a 60 minutos de atualizações e instalações sempre que o gamer casual quiser dar uma jogadinha.
Mas, rá! A Sony encontrou uma solução: PlayStation Plus. Por 50 dólares por ano, você recebe essas atualizações e patches automaticamente, sem precisar ativar o download e instalação manualmente, e esperar pela sua conclusão, cada vez que ligar o videogame.
Uma solução real viria em duas partes: menos frequência nestas atualizações obrigatórias que não adicionam recursos significativos e uma estrutura muito, muito mais rápida para enviar estas atualizações para os jogadores. [Ars Technica]