Se você usa alguma das versões mais recentes do sistema operacional da Microsoft, está na hora de checar se existem atualizações disponíveis de software. O update mais novo do Windows 10 e 11, liberado na semana passada, corrige uma vulnerabilidade de segurança bastante preocupante. Confira a seguir.
Veja a falha na segurança
O patch foi disponibilizado após a empresa identificar uma brecha que poderia permitir a instalação de malwares em computadores após a conexão com redes WI-FI públicas em locais como aeroportos e hotéis, por exemplo.
Uma vez explorada, a falha, classificada como “Importante”, o segundo nível mais alto no ranking da Microsoft, poderia permitir a instalação de scripts maliciosos. A partir disso, um agente mal intencionado teria o poder de assumir o controle do sistema infectado remotamente. E sem necessitar qualquer interação com o usuário.
O novo update de junho faz parte das atualizações periódicas liberadas pela Microsoft e é relativamente leve, ou seja, não deve demorar muito tempo para baixar e instalar. Ao todo, o pacote corrige 49 vulnerabilidades, que vão das mais simples até as mais graves.
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Especialistas em cibersegurança recomendam reiteradamente que os usuários nunca ignorem as atualizações de sistema. Embora algumas possam levar um tempo mais longo para serem devidadmente instaladas, manter o dispositivo sempre com a última versão de software diminui o risco de ataques de agentes maliciosos que podem explorar brechas de segurança.
É por este motivo que a Microsoft recomenda a migração para a versão mais recente de seu SO, o Windows 11. Ele ainda deve receber pacotes de updates de segurança por uns bons anos. Enquanto o Windows 10, por sua vez, ainda segue recebendo atualizações, mas já com data para perder o suporte: outubro de 2025.
Versões anteriores, como Windows o 8.1 e seus antecessores não recebem atualizações periódicas de segurança há alguns anos, o que os torna muito suscetíveis a apresentarem falhas graves de segurança.