Bluesky, rede social que se posiciona como concorrente do X (antigo Twitter) liberou o acesso para todos os usuários esta semana. Antes, só era possível criar uma conta mediante um convite.
Lançado em fevereiro de 2023, o Bluesky virou uma alternativa para quem quer fugir do X. Criada por Jay Graber e financiada por Jack Dorsey, um dos fundadores do Twitter, a plataforma atingiu 2 milhões de usuários em novembro.
“No ano passado, usamos códigos de convite para nos ajudar a gerenciar o crescimento enquanto criávamos recursos como ferramentas de moderação, feeds personalizados e muito mais. Agora, estamos prontos para qualquer um participar”, disse a rede social, em um comunicado.
Com o acesso livre, os desenvolvedores esperam conseguir fazer frente ao X e ao Threads, iniciativa de Mark Zuckerberg. Assim, com a liberação geral para novas pessoas aderirem à plataforma, para usar a rede, basta entrar no site, criar seu login e acessar.
Como funciona o Bluesky
A plataforma é um produto de código-aberto. Dessa forma, ao contrário de outros nomes que são controlados por uma companhia central, como Facebook, TikTok e o próprio X, a plataforma é descentralizada.
“Nos bastidores, projetamos o aplicativo de uma forma que coloca o controle de volta em suas mãos. Aqui, sua experiência online não é controlada por uma única empresa”, garante o app.
Mesmo com a proposta descentralizada, o app tem muitas semelhanças com a rede social de Elon Musk. A principal diferença é que tem sido considerada por muitos como menos “tóxica”.
O usuário tem seguidores e pode seguir pessoas, os posts aparecem em uma linha do tempo. Além disso, também é possível compartilhar posts de outras pessoas na sua própria timeline, função parecida com o “retweet”.
Dessa forma, você também pode publicar imagens e links, mas não dá para fazer lives e postar vídeos, por exemplo. Por enquanto, também não há a opção de envio de mensagens diretas (equivalente à DM no Twitter).