O Boeing 747 é um ícone da aviação: foi o primeiro avião gigante, se tornou a aeronave dos presidentes americanos e impulsionou viagens com centenas de passageiros. Apresentado em 1968, ele será aposentado das linhas aéreas americanas nesta semana.
A última viagem comercial do 747 acontecerá nesta terça-feira (19), na rota Seul-Detroit, e transportará clientes fiéis que adquiriram passagens em leilão na internet. Alguns voos de despedida para funcionários e aposentados ainda serão realizados: nesta segunda-feira (18), por exemplo, uma das quatro aeronaves 747 irão de Detroit a Seattle, com para parada em Everett, Washington, local onde a aeronave foi montada. A viagem continua para Atlanta no dia 19 e termina em Minneapolis no dia 20.
Para finalizar, outro 747 da Delta voará até Los Angeles, para os funcionários que trabalham no maior aeroporto da Califórnia se despedirem do lendário Jumbo.
Alguns modelos do 747 tem capacidade para até 600 pessoas e conta com quatro motores. Em 1990, quando atingiu o auge, foram produzidos 122 aviões destes. A Pan Am foi a primeira companhia a voar o 747, em janeiro de 1970. No entanto, o mercado não tem mais interesse em aeronaves deste porte. Aviões menores como o Boeing 777 e outros bi-motores são mais econômicos e rentáveis para as companhias aéreas.
O primeiro Jumbo não está aposentado por completo. A Lufthansa, British Airways e Korean Air Lines continuarão voando com ele. Além disso, o modelo continuará a ser fabricado para carga, operações militares e para o presidente dos Estados Unidos.
No início de janeiro, os quatro 747 da Delta voarão até um cemitério de aviões no Arizona, mas sem passageiros a bordo. Descansem em paz.
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