Durante um teste numa pista de decolagem nos EUA, um Boeing 787 Dreamliner expeliu pedaços da turbina, que caíram na grama e causaram um incêndio. Este é apenas um dos contratempos para o mega-avião do futuro que custa US$200 milhões.
O Boeing 787 é como um sonho na aviação. Passageiros ganham o maior compartimento para bagagem de mão que existe, além de janelas 30% maiores que escurecem para reduzir a luz do Sol. A cabine é mais silenciosa e tem ar mais úmido que em outros aviões, reduzindo o desconforto ao voar. E a estrutura do avião é feita de fibra de carbono, que o deixa mais leve e o faz consumir menos combustível.
Mas o avião do futuro ainda sofre com problemas. O LA Times informa que o último incidente, ocorrido no sábado, começou a ser investigado esta semana pelas autoridades. Pedaços da turbina caíram do avião e causaram um incêndio; o aeroporto precisou ser temporariamente fechado.
A Boeing, fabricante do avião, não perdeu tempo em minimizar o ocorrido, dizendo que foi apenas um “problema na turbina”. Destroços que causam incêndio e fecham um aeroporto? Sim, é um problema.
E não é o primeiro a afetar o Dreamliner: a empresa descobriu recentemente um problema na fuselagem que causou atrasos na entrega do avião; além disso, cinco 787s estão parados no Japão devido a problemas de corrosão. Poxa, Boeing, o avião se chama Dreamliner, mas o sonho do futuro está virando um pesadelo. [LA Times]